domingo, 26 de janeiro de 2014

A Epífise

 É a glândula  da vida mental. Ela acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, em seguida, continua a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre. O neurologista comum não a conhece bem. O psiquiatra devassar-lhe-á, mais tarde os segredos. Os psicólogos vulgares ignoram-na .Freud  interpretou-lhe o desvio, quando exagerou a influenciação da "libido", no estudo da indisciplina congênita da humanidade. No período de desenvolvimento infantil , fase de reajustamento desse centro importante do corpo perispiritual preexistente, a epífise parece constituir o freio às manifestações do sexo; entretanto, há que retificar observações.
Aos 14 anos, aproximadamente, de posição estacionária, quanto às suas atribuições essenciais, recomeça a funcionar no homem reencarnado. O que representava controle é fonte e válvula de escapamento. A Glândula pineal reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional. Entrega-se a criatura a recapitulação da sexualidade, examina o inventário de suas paixões vividas em outra época, que reaparece sob fortes impulsos.
As glândulas genitais segregam os hormônios do sexo, mas a glândula pineal,  se me posso exprimir assim, segrega "hormônios psíquicos", ou "unidades força" que vão atuar, de maneira positiva, nas energias geradoras. 
Segregando delicadas energias psíquicas, a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endócrino. Ligada a mente por princípios eletromagnéticos do campo vital, que a ciência comum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas a todos os departamentos celulares., e sob sua direção efetuam-se  os suprimentos de energias psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos.
Na qualidade de controladora do mundo emotivo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta. De modo geral, todos nós, agora ou no pretérito, viciamos esse foco sagrado de forças criadoras, transformando em um ímã relaxado, entre as sensações inferiores de natureza animal.
A vontade desiquilibrada desregula o foco de nossas possibilidades criadoras. Daí procede a necessidade de regras morais para quem de fato se interesse pelas  aquisições eternas nos domínios do Espírito.
Livro; Missionários da luz, André Luiz-Chico Xavier, págs 20-21

 

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