Maria, mãe de Jesus, é um espírito de pureza lirial, vindo de planos altamente iluminados, para receber e ter em sua companhia o Espírito mais evoluído que pisou o solo terreno, portador da mensagem de Deus para os homens - o Evangelho - código divino , para que a humanidade se liberte dos sofrimentos, libertando-se da ignorância.
Maria de Nazaré desceu aos fluídos da carne, cândida entre todas as mulheres, flor de luz que perfumou toda a Terra das sensibilidades humanas; foi o coração que muito amou, não encontrando lugar para a sabedoria que pretendeu ocultar na consciência profunda, celeiro de reserva de outras épocas. Foi escolhida no reino dos céus e depois chamada ao torvelinho da Terra, para cumprir seu mandato. Os espíritos nobres do seu reino a acompanharam desde a sua descida triunfal, do abrir ao fechar dos olhos no reino dos homens.
Pediu com humildade aos luminares que a assistiam, que lhe dessem trabalho durante a gestação, pois que no percurso da formação biológica de seu instrumento físico, não queria vivenciar a inatividade.
Pediu ainda que, quando internada definitivamente nos fluídos da carne, pudesse esquecer - ou que fosse apagado temporariamente - o saber já conquistado no percurso dos milênios; mas que se fosse do agrado de Deus, que seu coração se mantivesse aceso com a luz do amor.
Sophia *, alma , que não agrediu a pessoa alguma, não humilhou os companheiros, não perdeu tempo com reclamações, não violentou o direito dos outros, não saiu do caminho da ordem, nada pediu para si e nunca disse "não" quando o coração queria ajudar, era uma estrela na Terra que brilhava sem exigências.
*Sophia, nome de encarnação anterior.
Fragmentos do livro: Maria de Nazaré de João Nunes Maia/Miramez
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