
Meu filho, Deus te abençoe.
Estamos a pleno caminho da redenção.
Nem os receios do início
Nem as revelações do fim.
Trabalho por todos os lados.
Perseverança no bem, como abençoado programa de cada dia, é o nosso lema.
Não te iludas, pois, sobre o repouso agora.
Seria irrisão.
Nem nos enganemos, quanto aos frutos imediatos do trabalho reajustador.
Imprescindível caminhar agindo na sementeira sublime do futuro.
Defrontados por imensa assembléia de adversários, visíveis e invisíveis do pretérito, não nos cabe a desistência. A única renúncia destrutiva, por vazia e inútil, é aquela que nos marca por almas ociosas e enfermiças, quando fugimos à luta.
Ontem, valíamos da inteligência para oprimir e perturbar... Ontem, o poder em nossas mãos apaixonadas e rudes, espalhando o temor e muitas vezes o sofrimento... Hoje contudo, valorizamos os recursos intelectuais na obra de caridade sem fronteiras e sem limites e, agora buscamos o poder de servir e auxiliar, em nome d'Aquele que é o Amor mesmo, transbordando luz no sacrifício pela humanidade inteira.
Não desfaleças.
Em cada trecho da estrada, seremos surpreendidos pelas vibrações das nossas próprias obras, que o tempo guardou. É preciso que a esponja do trabalho incessante funcione em nossas mãos, ligada ao nosso coração e a nossa mente, para que os dias para nós, na atualidade, sejam efetivamente marcos redentores. A colheita não vem ao nosso campo, senão por prêmio a suor e à dedicação. Façamos de nossa parte, sempre mais.
Há centenas de trabalhadores invisíveis em função de auxílio constante ao "Caminho" e à "Caravana", que se transformaram em legítimas assembléias de socorro espiritual, de esclarecimento benéficos, de fraternidade e de amor. Continuemos.
Avançar em execução dos Divinos propósitos é nosso dever.
Esperamos que todos os irmãos se mantenham a postos.
Neste propósito e formulando votos para que unamos cada vez mais, na obra cristã que o Espiritismo nos descerra, abraça-te com muito carinho o velho companheiro.
Francisco
(Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier em Pedro Leopoldo, 1950, endereçada a Divaldo Franco ditada pelo espírito Francisco de Assis.)
Livro: O Semeador de Estrelas, p.281/282
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