
Devemos partir do primícias de que há certas lições a serem retiradas dos erros do amar, senão vamos passar inúmeras encarnações repetindo-os, como insetos que se debatem estouvados nas vidraças das janelas, impossibilitados de perceber que, embora o vidro seja transparente, não se pode atravessa-lo.
A disciplina do amor não se aprende em livros, é preciso experienciar.
A atual tecnologia televisiva e, igualmente a internet tem a função de nos unir, ligar e instruir, no entanto ficamos cada vez mais afastados de nós mesmos e dos outros. Esquecemos que o melhor convívio entre os seres humanos é a reciprocidade de coração com coração, e isso depende do contato pessoal.
Por mais parodoxal que possa parecer, esses inventos destinados a nos aproximar das pessoas e a nos comunicar com elas são responsáveis pelo distanciamento e pela falta de interação social.
As águas do grande rio da Vida passam e continuarão deslizando diante dos olhos humanos, levando consigo nossas horas, dias, anos, com suas atribulações transitórias, desgastes energéticos, apegos familiares, vaidades, passatempos frívolos e gastos desnecessários...
Tudo é levado pela correnteza da existência e do tempo e, gradativamente, tudo vai se resumindo a grãos de poeira que a ventania leva e faz desaparecer.
Lembremos, contudo, que só o amor vivido, compartilhado e disseminado é que sobreviverá.
(Lourdes Catherine - pag.34/36- Amar também se aprende)
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