sábado, 15 de fevereiro de 2014

A origem das religiões


“Todas  as religiões nasceram na alma do homem, da sua absoluta  necessidade de estar em relação com Deus, e salta à vista do observador desapaixonado  a evidência de que todas as religiões foram boas e puras quando nasceram, como flores divinas, da mente de seus fundadores que, sem dúvida alguma, eram inteligências muito adiantadas no conhecimento de Deus e das almas.”

A religião dos árabes, cuja simplicidade a torna quase desprezível aos espíritos habituados a um enorme calhamaço de instruções e de ritos, em sua remota origem pré-histórica, nasceu da alma luminosa de um chefe poderoso e justo, cujo domínio abrangia a grande península hoje conhecida como  “Arábia Pétrea”, desde Ecthan até Esion-Geber, na costa do Mar Vermelho. Nessa época, chamava-se “País de Arab”. Esse chefe, em aliança com a Fraternidade Kobda do Nilo, quis civilizar esse país selvagem , dando-lhe uma norma justa de vida e uma forma de adoração ao Supremo Criador. Seu nome era Bem-Abad, o qual, quando julgou ter cumprido a sua missão deixou a seus filhos o governo dos povos e retirou-se para passar sua velhice carregada de merecimento no Santuário de Neghadá, onde o Nilo se esvazia no mar e onde a Fraternidade Kobda elaborava  a civilização dos três continentes conhecidos então.
Abraão, modelo de justiça, honradez e submissão ao Senhor Deus que adorava, bebeu a norma de vida e a compreensão da Divindade de sua irmã mais velha, Vhada, Matriarca de um refúgio Kobda para mulheres abandonadas, maltratadas ou repudiadas que soprou na mente de Beni-Abad, início da civilização arábica, e na mente de  Abraão, origem da civilização hebréia. No princípio  de ambas as civilizações, não existiu  outro código além desse:
“Tratarás todos os teus semelhantes com o mesmo respeito desejado por ti.” Seu culto reduzia-se a uma fervorosa invocação ao Supremo Criador quando o Sol aparecia nas alvoradas e quando se punha no acaso. Eis aí todo o ritual, toda a lei, todo o cerimonial de ambas as civilizações em suas remotas origens.
(Harpas Eternas - Vol.III)

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