Somos feitos à imagem e semelhança de Deus.
Entenda-se que no aspecto espiritual. Dependemos da matéria para a realização
das experiências reencarnatórias, do
ouvir, falar exercer as funções da interação com o meio que nos circunda.
Sabemos que além da parte material,
somos formados por um campo de energias que não conseguimos perceber. São os receptores e transmissores de energia
cósmica e espiritual; alimentadores do metabolismo perispiritual, ou os
centros de força.
O Centro coronário ou Lótus Divino localiza-se
na região central do cérebro e rege a atividade funcional dos órgãos. Assimila
os estímulos do plano superior, orienta o
metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada.
Supervisiona ainda os outros centros, todos interligados a ele e entre si.
O que denominamos
de Lótus Divino se ramifica no corpo espiritual, que se ajusta com na planura craniana que, por sua vez, interliga-se de maneira
indireta as glândulas endócrinas e ainda filtra o éter cósmico, que nos serve
de matéria pensante no invólucro da carne e, para nós outros, no mundo
espiritual.
Ele
é o centro pleno de estímulos a todos os outros de menor importância em relação
à sua grandeza. É também chamado de flor de mil pétalas, a
esplender um perfume inebriante. Quando a alma tem pureza de sentimentos, aos
olhos do clarividente é como se fosse de claridade resplandescente , em alguns, tendo grandes estrias de um azul
encantador.
Achamos
que esse pequeno prisma do chacra coronário nos leva a uma responsabilidade
maior sobre a vida. A natureza convida-nos a nos prezar mais e engrandece o
nosso amor ante a bondade de Deus. O corpo físico constitui a soma de todos os
esforços de bilhões de anos. É como uma usina incomparável, uma roupa
celestial, na qual o Espírito pode viver na Terra para alcançar o céu.
E
os outros corpos que a alma usa? Certamente são mais complexos, e só agora
a coletividade está começando a ter uma idéia pálida das suas constituições e
de seus efeitos diante do corpo físico; E tudo isso é comandado pela mente,
energismo poderoso, capaz de destruir ou sublimar a matéria condensada que
serve para o seu roteiro no mundo.
Ainda
é cedo para que possamos revelar a engrenagem do Lótus Divino, a sua amplitude
e desempenho junto ao progresso do Espírito. Os corpos somáticos estão
constantemente perfurados por milhares de raios, que chegam de todas as
direções, sem, com isso, afeta-los de modo a temer a existência. O éter
cósmico, bem sabemos, interpenetra tudo, até mesmo a matéria mais rarefeita.
Canta com harmonia celestial no mundo interatômico, conservando a unidade
nuclear. Todavia, ao penetrar no vórtice coronário, este lhe serve de reator,
transformando-o em fluido plasmático, de modo a nos dar meios para pensar,
formar as idéias e poder colocar a razão em pleno funcionamento, para que o
verbo se expresse e a escrita se materialize. E ainda tem outras funções!
Agora
vamos ao nosso principal objetivo: o fluido vivo que usamos e que, na sua
virgindade plena, grava as nossas emoções, é veiculo dos nossos pensamentos. No
entanto, é cegamente obediente às leis universais. Pelo que nele escrevemos,
com as nossas atitudes, somos responsáveis.
Antes
que as nossas ideias sejam emitidas pela mente, para a viagem, em primeiro
plano, por todo o cosmo orgânico, deixam os primeiros resíduos com o seu
próprio criador, resíduos esses que poderão ser corrosivos ou regenerativos, de
acordo com a natureza das ideias. Podem intoxicar a organização psicofísica ou
revitaliza-la, de conformidade com a sua composição congênita.
Conhecendo
essa verdade, a inteligência nos propõe uma renovação de conceitos, uma mudança
de atitudes, uma completa reforma em toda a área da mente, pois é nesse centro
de vida que se inicia a felicidade.
Livro: Horizontes da Mente - Miramez
A
flor de Lótus nos remete a evolução do ser humano e a superação de obstáculos
em busca da consciência plena, expandir a consciência em mil pétalas.