sexta-feira, 1 de novembro de 2019

A CONQUISTA DA VERDADE 4


Parte 4  -  Auto-Percepção

     O esforço para adquirirmos o auto-descobrimento nos leva às vivências das variadas experiências que nos apresenta no decorrer de nossas jornadas. Entretanto as preocupações giram em torno do imediatismo, da ambição do triunfo, sem resposta de paz interior.
     A busca desenfreada de posses, muitas vezes insaciáveis, leva às depressões, à ansiedade, e à solidão íntima não obstante às inúmeras interações  próprias das mídias e eventos sociais.
     Necessário recorrer aos valores éticos e morais: a coragem para decifrar-se, a confiança no  êxito, o amor como manifestação elevada, a verdade está acima dos caprichos, dos dogmas instituídos, da proclamação veiculada pelos meios jornalísticos  tendenciosos.
     Nota-se aí o esforço íntimo a não se imiscuir dos as  considerações acatadas pela maioria iludida pelos interesses econômicos, políticos  e de alguns segmentos religiosos.
     É do agrado de algumas personalidades neuróticas fugirem de si mesmas, ignorarem-se ou não saberem dos acontecimentos a fim de não sofrerem. A ignorância amedronta, o desconhecido produz ansiedade, sendo todos estados de sofrimento.
     O autodescobrimento é um processo de parto, impondo a coragem para o acontecimento que libera trazendo paz e libertação.
     Examinar as possibilidades com decisão e enfrenta-las, sem desculpismos.
     A verdade é o encontro com o fato que deve ser digerido, de modo a retificar o processo, quando danoso. Ignorando-o mantem-se a insegurança.
     O esforço e a coragem para levantar-se, o ânimo a prosseguir, as turbulências emocionais que o intimidam e levam à ressentimentos
devem ser aos poucos substituídas pelo prosseguimentos de  programas simples de ações individuais que liberam as toxinas mentais, proporcionando estados de renovação e  equilíbrio.
     Refletir sobre o que é o essencial e o que é secundário,  optando pelo melhor.  A confusão dos sentimentos transforma a busca das sensações em realização fundamental, relegando-se a plano inferior as expressões da emoção elevada do amor a si próprio e aos semelhantes.
     A aquisição da verdade amadurece o homem, que a elege e habitua-se à sua força libertadora, pois que, somente há liberdade real, se esta decorre daquela que o torna humilde e forte, aberto a novas conquistas e a níveis superiores de entendimento.
Fonte: Série Psicológica Joana de  Ângelis
Autores Diversos
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