Parte 5 – Ilusão e Realidade
Demóstenes, um dos mais célebres oradores atenienses, dizia: “É
extremamente fácil enganar a si mesmo, pois o homem sempre acredita no que
deseja”.
O termo “Samsara”, nas diversas religiões orientais, tem como significado “o mundo das ilusões”. Elas afirmam que a maioria dos seres humanos vive neste universo fictício, razão pela qual está presa no círculo dos renascimentos, e que todo sofrimentos provém de não sabermos distinguir a ilusão da realidade. Asseguram ainda que para atingirmos a espiritualidade, seria necessário extinguirmos as fantasias do mundo físico, aniquilando assim o “ego”, conjunto de ilusões que nos afastam do senso de realidade.
Alimentar a aparência requer viver em função da imaginação que se faz de si mesmo, da busca pelas sensações, na expectativa de “ter” ou de agradar os outros.
Não que não se queira ver, está momentaneamente fascinado, e portanto impossibilitado de enxergar a realidade. Só podemos modificar aquilo que conseguimos ou queremos ver.
O fascinado não consegue “descerrar os olhos” porque vive subjugado pela irrealidade do seu ego fantasioso, desejoso, individualista e míope.
Em muitas ocasiões, recusar a verdade ou não se permitir reconhecer a realidade se prende a um mecanismo de defesa inconsciente usado para bloquear a consciência as coisas que ameaçam os valores mais íntimos do indivíduo. Outras vezes a busca ansiosa dos desejos não revelados, entram no mar das utopias buscando possuir nuvens ilusórias, que se desfazem ao sopro de leve brisa, levando às decepções e sofrimentos, que por sua vez são benéficos, porque trazem a realidade não percebida anteriormente.
Em muitas circunstâncias, pensamos que a máscara (persona) que utilizamos é a nossa verdadeira essência.
Forçar, obrigar ou revelar a realidade negada pode ser uma medida precipitada e perigosa. Cada um tem seu momento de despertar. Não respeitar isso, é agressão, é improdutivo. Importante lembrar que, conforme o Livro do Eclesiastes, “Há um momento para tudo e um tempo para todo propósito debaixo do céu...tempo de plantar e um tempo de arrancar a planta.”
Entretanto os pontos fracos nos tornam vulneráveis a ascendência de Espíritos ignorantes. O obsessor não causa a fascinação. Apenas se aproveita dos núcleos mal elaborados da psique humana, agravando o desajuste ali instalado.
Somente tomaremos soluções sensatas diante de situações enganosas quando já tivermos adquirido a capacidade de enxergar os fatos e acontecimentos tais quais são na realidade.
O termo “Samsara”, nas diversas religiões orientais, tem como significado “o mundo das ilusões”. Elas afirmam que a maioria dos seres humanos vive neste universo fictício, razão pela qual está presa no círculo dos renascimentos, e que todo sofrimentos provém de não sabermos distinguir a ilusão da realidade. Asseguram ainda que para atingirmos a espiritualidade, seria necessário extinguirmos as fantasias do mundo físico, aniquilando assim o “ego”, conjunto de ilusões que nos afastam do senso de realidade.
Alimentar a aparência requer viver em função da imaginação que se faz de si mesmo, da busca pelas sensações, na expectativa de “ter” ou de agradar os outros.
Não que não se queira ver, está momentaneamente fascinado, e portanto impossibilitado de enxergar a realidade. Só podemos modificar aquilo que conseguimos ou queremos ver.
O fascinado não consegue “descerrar os olhos” porque vive subjugado pela irrealidade do seu ego fantasioso, desejoso, individualista e míope.
Em muitas ocasiões, recusar a verdade ou não se permitir reconhecer a realidade se prende a um mecanismo de defesa inconsciente usado para bloquear a consciência as coisas que ameaçam os valores mais íntimos do indivíduo. Outras vezes a busca ansiosa dos desejos não revelados, entram no mar das utopias buscando possuir nuvens ilusórias, que se desfazem ao sopro de leve brisa, levando às decepções e sofrimentos, que por sua vez são benéficos, porque trazem a realidade não percebida anteriormente.
Em muitas circunstâncias, pensamos que a máscara (persona) que utilizamos é a nossa verdadeira essência.
Forçar, obrigar ou revelar a realidade negada pode ser uma medida precipitada e perigosa. Cada um tem seu momento de despertar. Não respeitar isso, é agressão, é improdutivo. Importante lembrar que, conforme o Livro do Eclesiastes, “Há um momento para tudo e um tempo para todo propósito debaixo do céu...tempo de plantar e um tempo de arrancar a planta.”
Entretanto os pontos fracos nos tornam vulneráveis a ascendência de Espíritos ignorantes. O obsessor não causa a fascinação. Apenas se aproveita dos núcleos mal elaborados da psique humana, agravando o desajuste ali instalado.
Somente tomaremos soluções sensatas diante de situações enganosas quando já tivermos adquirido a capacidade de enxergar os fatos e acontecimentos tais quais são na realidade.
“...Como não há pior cego do que
aquele que não quer ver, quando se reconhece a inutilidade de toda tentativa
para descerrar os olhos do fascinado, o que
há de melhor a fazer é deixa-lo com suas ilusões. Não se pode curar um
enfermo que se obstina em conservar seu mal e nele se compraz.”
Fonte: A Imensidão dos sentidos – Hammed

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