quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O notável Jan Huss

“- Querido povo de Praga, agradeço sua confiança e seu carinho, que aquecem sobremaneira meu coração. É por vocês o meu trabalho, e peço a Deus que me guie nessa difícil tarefa de abrir os olhos daqueles que o mantém fechados para os erros da igreja. Os nossos dois papas, Gregório XII e Alexandre V, estão preocupados demais tentando chefiar o mundo cristão, e não conseguem compreender sua missão de restaurar os verdadeiros princípios cristãos dentro da Igreja.
Distanciamo-nos da verdade, meus irmãos, distanciamo-nos demais. A Igreja Católica desfigurou os ensinos de Jesus, a quem sirvo com todo o meu coração. É a ele que sirvo, e não à Igreja e a seus templos suntuosos, suas caras indulgências e seus cultos vazios.
- Não nos percamos nos dogmas e nas regras absurdas que do Evangelho não têm nem vestígio. Voltemo-nos para os ensinos de Jesus – estes, sim puros e verdadeiros – e os sigamos, colocando-os na prática de nossas vidas. Tal deveria ser o papel da Igreja: ensinar as verdades que Jesus trouxe à Terra, sem interesses mesquinhos de poder. O poder da Igreja precisa ser contido; não pode continuar a ser ilimitado, ferindo e matando em nome de Jesus.
Agradeço a confiança que por mim depositam, e prosseguirei o meu trabalho, sem descanso, até que tenhamos  o verdadeiro Evangelho dentro de nossos templos. Que Deus nos abençoe.”
Este foi  último sermão ao povo, após sendo  convidado a participar do Concílio de Constança.  Lá fora preso e julgado pelo clero e considerado  herege por desafiar a autoridade da Igreja.
Após a sentença Jan respondeu:
“ – Estou pronto para morrer na verdade do Evangelho, que ensinei e escrevi. Morro a serviço de Jesus e de seus ensinamentos.”
Ao alcançarem o local preparado para a execução, despiram-no, amarraram-no a um poste, ajuntaram lenha à sua volta e lhe puseram fogo. Tão logo o amarraram, Jan Huss, viu-se circundado pelas entidades espirituais que o amparavam. O grupo de espíritos envolviam o corpo físico de Jan Huss em intensa energia, anestesiando-lhe os centros nervosos e atenuando a dor do fogo em sua pele. Convicto de sua decisão, ele não sentia medo. Ao contrário, a bela visão que tinha era o prenúncio das alegrias que o aguardavam ao transpor aquele momento, e ele elevou, em meio às chamas, melancólico canto ao Pai Celestial!
Nos bastidores, falange de espíritos renitentes do mal, que insistiam em opor-se a Deus e a Jesus, comprometidos em impedir o progresso da Terra, agiam de forma muito organizada, buscando sufocar todas as formas de manifestação da verdade. Tinham os homens sob seu controle por meio dos líderes da Igreja Católica Romana, que muitas vezes sem consciência os serviam. Reunidos em Conselho, para avaliar o caminho a trilhar, já que agora Huss estava liquidado, premeditavam outras providências:
- "Diante das reformas religiosas, estudemos de perto os protestantes e suas fraquezas, que por certo todos têm. O orgulho dos homens prossegue sendo nosso maior trunfo. Vamos aprisioná-los à letra, afastando-os da essência à qual muitos se ligam com genuína devoção. Transformamo-los escravos da letra morta da Bíblia, instaurando confusão em suas maneiras de compreendê-la.  À medida que se agarrem ao limitado entendimento da Bíblia , em seu zelo pela verdade, poderemos criar entre eles a incompreensão, a desunião e seu conseqüente enfraqu,ecimento. Irão se perder. O orgulho fará o resto, e logo se tornarão nossos servos outra vez."
Mas Jan Huss, retornou tempos depois como  Allan Kardec, trazendo novamente a mensagem do Evangelho redivivo, do cristianismo primitivo.
(Livro: Jornada dos Anjos, p.218- 250-257)

                                                  Allan Kardek



        Jan Huss


             



              

domingo, 12 de outubro de 2014

Despertar

                                                                                          fcesarblog.blogspot.com
O tempo é curto. É imprescindível estarmos prontos e disponíveis para fazer o trabalho que se apresenta diante de nós. Não percamos momentos preciosos correndo atrás  de ilusões efêmeras, que não nos levarão a nada.
Acordemos do longo e pesado sono que nos entorpece os sentidos e, principalmente, a percepção espiritual, dificultando nossa compreensão do que é verdadeiro e perene.
Façamos uso da prece e não nos permitamos adormecer de novo. Abandonemos definitivamente a atitude que nos afasta de Deus e traz sobre nós profundo sofrimento.
É hora de despertar!
Que Jesus da luminosa morada onde nos aguarda há quase dois mil anos, nos ajude a trilhar o caminho do bem, da renúncia e do amor libertando nossas consciências e nossas vidas para iniciarmos a jornada da iluminação interior, rumo à perfeição do Criador.
Que o Mestre  Jesus envolva nossos corações, bem como nossa morada terrestre, em fulgurante esperança de renovação.
(Prefácio de Lúcios no livro Jornada dos Anjos)


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Mensagens extraordinárias...

Os Espíritos do Senhor, que  são as virtudes dos céus, como um imenso exército que se movimenta, ao receber a ordem de comando, espalham-se  sobre toda a face da Terra. Semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar o caminho, e abrir os olhos os cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as travas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do céu ressoam como o toque da trombeta, e os coros dos anjos se reúnem, Homens, nós vos convidamos ao divino concerto: que vossas mãos tomem a lira, que vossas vozes se unam e, num hino sagrado, se estendam e vibrem,  de um extremo do Universo ao outro.
Homens, irmãos amados, estamos juntos de vós, Amai-vos também uns aos outros e dizei, do fundo de vosso coração, fazendo a vontade do Pai que está no Céu: "Senhor! Senhor!" e podereis entrar no Reino dos Céus.
Prefacio do Evangelho Segundo o Espiritismo

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A Codificação Espírita

A humanidade passou por vários períodos de amadurecimento moral e intelectual.
Desde a vida nômade atrás da caça e frutos, essencialmente instintiva,  a descoberta do fogo, o aprendizado da agricultura, a criação do arado, da roda, da metalurgia.
A formação das civilizações organizadas em Estado, a divisão das classes sociais.
E quando a sociedade já preparada, vários acontecimentos  vieram para dar impulso:
·           Moises  revelou o conhecimento de um Deus único e os 10 mandamentos)

·           Jesus, revelou a vida futura, as provas e recompensas que esperam o homem depois da morte. Considera Deus como Pai  justo e amoroso.


·           A difusão do cristianismo pelo mundo e com o tempo sua profanação materialista e dogmática.

·           (John Wycliff, que depois reencarnou como Leon Denis) professor em Oxford, pertencente a igreja inglesa,  resistente à influência de Roma, começa a pregar contra a soberania do Papa, condenando as indulgências tabeladas dos pecados.


·           John Huss (que depois reencarnou como Rivail) No século XIV foi reitor da Universidade de Praga, professor e ligado ao clero . Em seus sermões inflamados combatia o luxo do clero, a tirania da igreja, o descaso pelos pobres, as vendas das indulgências, os falsos milagres... seu destino seria a morte na fogueira.

·           A Reforma Religiosa no século XVI por Lutero na Alemanha.

·           Revolução Francesa acabando com o absolutismo dos reis, trazendo a idéia da Liberdade, Igualdade, Fraternidade. (1789) e as Independências dos países na América e África.

·           As Teorias do Evolucionismo de Lamarck e  Darwin. (século XIX)

·           Iluminismo buscando a Deus com a luz da razão.

·           Revolução Industrial - a máquina substituindo a força braçal (invenção do tear mecânico, da luz elétrica, máquina a vapor.)

         A Codificação Espírita,  Através do Espírito da Verdade, trazendo à luz a Revelação da Verdade da existência humana e após ela. Imortalidade da Alma, as Leis Morais e a vida futura.  Pelo Espiritismo , o homem sabe de onde vem, para onde vai, porque está na Terra, porque sofre temporariamente, e vê, por toda parte a justiça de Deus. Sabe que a alma progride, através de uma série de existências, até que haja alcançado a perfeição, que pode aproximá-la de Deus.
Allan Kardek
Para melhor compreensão de alguns aspectos de sua vida, preferimos dividi-la em duas fases distintas: a primeira em que, desde o seu nascimento até a idade dos 50 anos, foi conhecido por Hippolyte Léon Denizard Rivail; e a segunda, quando se tornou espírita e passou a assinar Allan Kardec.

1ª fase:
Allan Kardec nasceu em Lyon (França), a 3 de outubro de 1804 e foi registrado sob o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail.
Iniciou seus estudos na escola de Pestalozzi (em Yverdun, Suiça). A educação transmitida por Pestalozzi marcou profundamente a vida futura do jovem Rivail.
Dotado de notável inteligência, logo atraído para o ensino pelo seu caráter e suas aptidões especiais, já aos 14 anos ensinava àqueles que não sabiam.
Falava várias línguas.(inglês, alemão, francês, holandês, italiano e espanhol).
Sua família católica, num país com muitos protestantes.
Tornou-se educador e entusiasta do ensino. Durante 30 anos (de 1824 a 1854), dedicou-se inteiramente ao ensino e foi autor de várias obras didáticas, que em muito contribuíram para o progresso de educação, naquela época.
Era membro de várias sociedades sábias, entre elas a Academia Real de Arras, que o premiou com um estudo sobre o melhor sistema de estudo em harmonia com as necessidades da época.
Escreveu numerosas obras e programas educacionais, muitos utilizados por anos na França.
Casou-se com Amélie Gabriele, professora de Artes da Escola criada por ele.
 Em Paris. As mesas girantes eram a ocupação preferida da aristocracia francesa, de preferência nos salões em que se reuniam para um café ou chá. A maioria ia pela curiosidade  de saber sobre coisas frívolas . Muitos levavam na brincadeira e não acreditavam realmente.  Os jornais criticavam a “ociosidade moral e intelectual. – “Ela se acha enamorada do magnetismo e da magia.” 
Rivail é convidado por seu amigo Fortier a comparecer em companhia dele a casa da Senhora Plainemaison. Tempos depois outro amigo, Sr. Carlotti, também o convida a presenciar os fenômenos, e segundo suas palavras  eram provocados pela alma dos mortos, e não pelas explicações que os céticos procuravam explicar.
Mas foi com a família Baudin, que recebeu as mensagens através das meninas Julie e Caroline.
     Passa então a observar estes fenômenos; pesquisa-os cuidadosamente, graças ao seu espírito de investigação, que sempre lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria pré-concebida, mas insiste na descoberta das causas.
Aplica a estes fenômenos o método experimental com o qual já estava familiarizado na função de educador; e, partindo dos efeitos, remonta às causas e reconhece a autenticidade daqueles fenômenos.
Convenceu-se da existência dos espíritos e de sua comunicação com os homens.
Grande transformação se opera na vida do prof. Rivail: convencido de sua condição de espírito encarnado, adota um nome já usado em existência anterior, no tempo dos druidas: Allan Kardec.
De 1855 a 1869, consagrou sua existência ao Espiritismo; sob a assistência dos Espíritos Superiores, representados pelo Espírito da Verdade, estabelece as bases da Codificação Espírita, em seu tríplice aspecto: Filosófico, Científico e Religioso.

 Obras básicas da Codificação :                        
  Livro dos Espíritos, (1857)   
  Livro dos Médiuns  (1861) 
  O Evangelho (1864),
  O Céu e o Inferno (1865) 
  A Gênese (1868)
Obras Póstumas,  contribuiu com outros livros básicos de iniciação doutrinária. A estas obras junta-se a Revista Espírita, “jornal” de estudos psicológicos, lançado a 1º de janeiro de 1858 e que esteve sob sua direção por 12 anos.
É também de sua iniciativa a fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em 1º de abril de 1858 - primeira instituição regularmente constituída com o objetivo de promover estudos que favorecessem o progresso do Espiritismo.
Assim surgiu o Espiritismo: com a ação dos Espíritos Superiores, apoiados na maturidade moral e cultural de Allan Kardec, no papel de codificador.
REVELAÇÃO:    O caráter essencial de toda revelação deve ser a verdade. Revelar é dar a conhecer. Todas as religiões tiveram os seus reveladores, e embora estivessem longe de haver conhecido toda a verdade, tiveram a sua razão de ser providencial, porque eram apropriados ao tempo e ao meio que onde viviam., semearam os germens do progresso que, mais tarde deveriam desabrochar.
O Espiritismo, dando-nos a conhecer o mundo invisível, que nos envolve e no meio do qual vivemos sem disso desconfiarmos, as leis que o regem, suas relações com o mundo visível, a natureza e o estado dos seres que o habitam,e, em conseqüência, o destino do homem depois da morte, é uma verdadeira revelação.
Com a máxima “Fora da caridade não há salvação”, procura ressaltar a igualdade entre os homens, perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.
E a este princípio cabe juntar outro: “Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão face à face, em todas as épocas da humanidade”. Esclarece Allan Kardec:
 “A fé raciocinada que se apóia nos fatos e na lógica, não deixa qualquer obscuridade: crê-se, porque se tem certeza e só se está certo, quando se compreendeu”.
Denominado “o bom senso encarnado” pelo célebre astrônomo Camille Flammarion, Allan Kardec desencarnou aos 65 anos, a 31 de março de 1869.
Em seu túmulo, no cemitério de Père Lachaise (Paris), uma inscrição sintetiza a concepção evolucionista da Doutrina Espírita: “Nascer, Morrer, Renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”.
Morre em 1869 aos 65 anos, de um aneurisma, ainda em árduo trabalho.
“Perante as rajadas do materialismo a agitar o oceano da experiência terrestre, a obra kardekiana assemelha-se, à embarcação providencial que singre as águas revoltas com segurança. Por fora, grandes instituições que pareciam grandes venerandos navios estalam nos alicerces, enquanto esperanças humanas de todos os climas, lembrando barcos de todas as procedências, se entrechocam na fúria de elementos, multiplicando as aflições e os gritos dos náufragos que bracejam nas trevas.
A obra espírita é a embarcação acolhedora, consagrada ao amor do bem. Urge, desse modo, que os tripulantes felizes não se percam nos conflitos palavrosos ou nas divagações estéreis.
Trabalhemos, acendendo fachos de raciocínio para os que se  debatem nas sombras.
Todos concordamos que Allan Kardek é o apóstolo da renovação humana, cabendo-nos o dever de dar-lhe expressão funcional aos ensinos, com a obrigação de repartir-lhe a mensagem de luz entre os companheiros de humanidade.
(Obras Póstumas, Nos Céus da Gália, Justiça Divina, A Gênese)




quarta-feira, 23 de julho de 2014

LUZ E TREVAS

Para as almas que se encontram envolvidas nas trevas, quando despertarem em seus corações o entendimento da verdade, tudo se tornará claridade em seus caminhos. As trevas são escolas onde a luz pode se mostrar aos espíritos rebeldes, tal qual acontece na Terra onde há os presídios para os infratores da lei, como trevas para eles, com a finalidade de torná-los  homens de bem. Essa transformação pode até demorar, mas todos chegarão a ela.
A experiência nos mostra que não existe outro caminho para a educação dos espíritos rebeldes, a não ser a dor que acorda a alma para a realidade.
Todos devemos sempre fazer revisão dos nossos atos, e onde for preciso modificar, operemos com amor, condicionando o bem em todos os departamentos da nossa vida. A luz para vermos se encontra no céu de nós mesmos.
Acendamos essa luz.
Filosofia Espírita , João Nunes Maia, p.112

sábado, 28 de junho de 2014

Amor - alimento das almas

Todo sistema de alimentação, nas variadas esferas da vida, tem no amor a base  profunda. O alimento físico, é simples problema de materialidade transitória, como nos veículos terrestres, necessitados da colaboração da graxa e do óleo. A alma em si, apenas se nutre do amor. Quanto mais nos elevarmos no plano evolutivo da Criação, mais extensamente conheceremos essa verdade, que o amor é o armazém de alimentos do Universo.
- Não se lembra do ensino evangélico do "amai-vos uns aos outros"? Jesus não preceituou esses princípios objetivando tão-somente os casos de caridade, nos quais todos aprenderemos, mais dia menos dia, que a prática do Bem constitui simples dever. Aconselhava-nos igualmente, a nos alimentarmos uns aos outros, no campo da fraternidade e da simpatia. O homem encarnado saberá mais tarde, que a conversação amiga, o gesto afetuoso, a bondade recíproca, a confiança mútua , a luz da compreensão , o interesse fraternal - patrimônios que se derivam naturalmente do amor  profundo - constituem sólidos alimentos para a vida em si. Reencarnados na Terra, experimentamos grandes limitações, voltando para cá, entretanto, reconhecemos que toda estabilidade da alegria é problema da alimentação puramente espiritual.
(Livro: Nosso Lar, p. 102)

domingo, 1 de junho de 2014

domingo, 18 de maio de 2014

PAZ EM CASA



PAZ EM CASA
Em qualquer casa onde entrardes, dizei antes: “paz seja nesta casa” (Lucas 10:5)
Compras na terra o pão e a vestimenta, o calçado e o remédio, menos a paz.
Dar-te-á o dinheiro residência e conforto, com exceção da tranqüilidade de espírito.
Eis porque nos recomenda Jesus venhamos a dizer, antes de tudo, ao entrarmos numa casa “paz seja nesta casa”.
A lição exprime vigoroso apelo à tolerância e ao entendimento.
No limiar do ninho doméstico, unge-te de compreensão e de paciência, a fim de que não penetres o clima dos teus, à feição de inimigo familiar,
Se alguém está fora do caminho desejável ou se desgostam arranjos caseiros, mobiliza a bondade e a cooperação para que o mal se reduza.
Se os problemas te preocupam ou apontamentos te humilham, cala os próprios aborrecimentos, limitando as inquietações.
Recebe a refeição por bênção divina.
Usa portas e janelas, sem estrondos brutais.
Não mova objetos, de arranco.
Foge à gritaria inconveniente.
Atende ao culto da gentileza.
Há quem diga que o lar é ponto do desabafo, o lugar em que a pessoa se desoprime. Reconhecemos que sim; entretanto, isso não  é razão para que ele se torne em praça onde a criatura se animalize.
Pacifiquemos nossa área individual para que a área dos outros se pacifique.
Todos anelamos a paz do mundo; no entanto, é imperioso não esquecer que a paz do mundo parte de nós.


Emannuel  - Chico Xavier

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Francos Progressos

"Ontem era o carro de boi, hoje é o automóvel...
Ontem era a luz de vela, hoje é a luz de Edson, ou luz elétrica...
Ontem era a carta entregue pelo emissário a pé, hoje é o e-mail...
Ontem era a dissecação, hoje é o raio X, o ultrasom...
Ontem era somente o homem, os animais e os vegetais, hoje são as bactérias, os vírus...
Ontem era apenas a Terra como centro do Universo, hoje é apenas um planeta entre os demais do sistema solar, que por sua vez é parte da Via Láctea, e que por sua vez é parte de outros sistemas galaxiais...
Ontem combatia-se ferrenhamente a vida além túmulo, hoje reconhece-se que os espíritos estão aí, se comunicando, dando o seu recado e provando que são tão vivos como nós.
(A Vida no Planeta Feliz, p. 125 - Euríclides Formiga.)

quarta-feira, 14 de maio de 2014

"A harmonia é tudo para a música".

A valorização dos ritmos musicais nos meios terrenos é, via de regra, uma consequência das paixões terrenas, correspondendo a uma sintonia de baixas frequências - ou ondas longas, à medida no entanto, que essas paixões diminuem, surgem os apelos emocionais e dá-se preferência às composições melodiosas, ou à melodia da música, correspondendo a uma sintonia de ondas medianas; quando a percepção do Espírito torna-se um pouco mais refinada, ou menos afoita de emoções e apelos sentimentais, indo de encontro ao conhecimento, à investigação  mais profunda dos estados d'alma e à admiração, amor e respeito pela natureza e pela vida, a melodia por si só já não lhe basta, é necessário algo mais. E, na música, esse algo chama-se simplesmente  harmonia, correspondendo às frequências de ondas curtas.

Todas essas frequências de onda - longa, mediana e curta - são emanações da atividade inteligente e sentimental do homem, ou do Espírito, que através do pensamento, sentimento e emoções entram em sintonia com faixas específicas da banda musical.
(A Vida no planeta feliz, Euricledes Formiga, p. 26)




sábado, 10 de maio de 2014

MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI.


Do ensinamento dado pelos Espíritos, resulta que os diversos mundos estão em condições muito diferentes uns dos outros quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade de seus habitantes. Entre eles há os que seus habitantes são ainda inferiores aos da Terra, física e moralmente; outros estão no mesmo grau, e outros lhe são mais ou menos superiores em  todos os aspectos. Nos mundos inferiores, a existência é toda material, as paixões reinam soberanamente, e a vida moral é quase nula. Á medida que esta se desenvolve, a influência da matéria diminui, de tal sorte que, nos mundos mais avançados, a vida, por assim dizer, é toda espiritual.


(O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. III, ítem 3)

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Às vésperas do Consolador

ade

Meus irmãos, após paciente e laboriosa espera de quase dois mil anos, é chegada a hora de se concretizar a promessa do Cristo em relação ao Consolador!
Diversos companheiros nossos que através dos séculos  provaram ser fiéis à mensagem do Senhor já se encontra a postos na carne...Por menores sejam suas possibilidades, nenhum deles será descartado porque na construção do imenso edifício espiritual  do qual lançaremos as balizas, necessitaremos de quem se disponha anonimamente a trabalhar nos seus alicerces!
Esta, igualmente será a hora da oportunidade de redenção para muitos que ainda, jazem de consciência comprometida com a Lei. Alguns de vós, devidamente tutelados por diversos auxiliares mais habilitados, seguirão adiante, abrindo caminho e chamando a atenção dos homens para as  realidades do Espírito Imperecível.
Na atualidade terrestre, vários movimentos estão sendo desencadeados na vida social do planeta, ensejando ao homem uma nova etapa em sua evolução. Em todos os setores, inclusive no mundo científico, registra-se um progresso sem precedentes, preparando o  Orbe para que, amanhã, ele se eleve na hierarquia dos mundos.
Não podemos, consentir, contudo que o homem permaneça a merce de um espiritualismo excessivamente dogmático e de uma ciência apenas centrada na matéria.
Fé e Razão, doravante, deverão caminhar unidas e, executando a vontade do Senhor, este será o nosso trabalho.
-Lançar os fundamentos de uma Doutrina que se baseie na Fé Raciocinada!
-Irmãos, estai atentos, afastando-se de tudo quanto não convirja para os ensinamentos do Cristo, em Espírito e Verdade!  Não vos deixeis iludir por teorias brilhantes, não compromissadas com a caridade, que haverá ser o penhor da nova Revelação! O nosso pálio, por ordem expressa  Daquele que é o Verbo Divino, trará como legenda as luminosas palavras: "Fora da Caridade não há Salvação"! Portanto, procurai, sobretudo primar pelo amor uns aos outros, porque  Ele nos disse: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros"...
(Nos céus da  Gália - Carlos Baccelli, Irmão José - p.256) Mensagem de João-o Batista

terça-feira, 22 de abril de 2014

Os que nos recebem

A maior alegria do justo é esta: esteja, onde estiver, os frutos do seu plantio vêm ao seu encontro, por direito divino, protegido pelas leis da justiça.
Os espíritos superiores vão de encontro dos seus entes queridos que desencarnam, mas nem sempre ficam visíveis aos seus olhos espirituais. Depende do grau de elevação dos que chegam: se estes estão envolvidos na inferioridade, aqueles assistem ao drama da desencarnação, veem os que recebem por sintonia e oram por eles para despertarem pelos processos que a natureza sabe cuidar.
Ninguém fica eternamente nas regiões inferiores.
Trabalhemos na ordem do Universo, conservando a paz onde quer que seja. O trabalhador que cumpre seu dever é digno de seu salário.
O espírito que deixou na Terra um rastro de inquietações terá multiplicadas essas inquietações, pois elas o acompanham no além túmulo. Se a revolta assomar em seu coração, elas crescem mais, colocando-o em maiores dificuldades, e somente a volta à Terra  em caminhos difíceis poderá suavizar seu fardo, para que ele mesmo cuide de transformar seus sentimentos.
O Espiritismo com Jesus torna-se uma ligação verdadeira do céu à Terra, por onde podemos receber as mais elevadas lições do que se deve ser feito para a viagem de retorno ao mundo dos espíritos.
Filosofia Espírita - João Nunes Maia, p. 217-218

domingo, 23 de março de 2014

Espíritos Inexperientes

Na comunhão com os espíritos domiciliados no além, encontrarás não apenas os instrutores que te induzem à disciplina e à renovação.
Qual ocorre na Terra mesmo, aqui e ali, surpreenderás espíritos inexperientes, conquanto simpáticos, que te partilham o nível de idéias e sentimentos.
Harmonizados com as tuas necessidades e inclinações, dedicam-se ao teu bem-estar e mostram-se dispostos a te servirem na condição de verdadeiros escravos, às vezes, em detrimento de teus melhores interesses na vida espiritual.
Sempre fácil e agradável o intercâmbio com eles, de vez que te sujeitem alegremente aos menores caprichos.
Quem de nós, espíritos endividados e imperfeitos que ainda somos, não terá consigo algo da criança necessitada de carinho e de aprovação?
Embora agradecidos ao bem que semelhantes amigos nos facultam, é preciso não nos viciemos a pedir-lhes proteção indiscriminada e incessante. Em virtude de nos assemelharmos, de algum modo, à criança, e claramente por isso mesmo, não nos será lícito dispensar o concurso de professores que nos conduzam à aquisição do auto-conhecimento, por vezes, à custa de disciplinas constrangedoras, mas necessárias.
Aceitemos a colaboração dos espíritos inexperientes, entretanto, não nos esqueçamos de que, na maioria das circunstâncias, são eles companheiros de evolução e burilamento, em condições tão deficitárias quanto as nossas.
Muita gente prefere o exclusivo convívio deles no intercâmbio espiritual, pretextando que apenas deles recolhe o conforto e a assistência de que precisa e compreendemos, em tese, essa disposição de espirito, porquanto ninguém vive sem o calor da amizade. Ponderemos, no entanto, que sem a autoridade  do instrutor que esclarece e corrige, a escola perderia a finalidade.
Agradece o concurso fraterno dos espíritos inexperientes, não obstante simpáticos, sem olvidar que eles são nossos companheiros de classe no educandário da vida, necessitados tanto quanto nós mesmos, de ensinamentos e orientação.
No Portal da Luz - Francisco C. Xavier/Emmanuel- p.45

sábado, 22 de março de 2014

ESPÍRITOS BENFEITORES


Encontrarás espíritos benfeitores que te instruirão no dever a cumprir.
Imperioso, porém, compreendas que se eles te oferecem o rumo, a ti pertence a caminhada.
A luz que te amplia visão não te furta o serviço dos pés.
Faze-te, sobretudo, instrumento deles para que em te auxiliando possam igualmente agir em auxílio de outros.
Prepara-te a ser mais útil.
Se percebeste a luz da Nova Revelação podes efetivamente estendê-la.
Serás apoiado na medida que prestes apoio.
Dá e receberás.
Aprende sem delonga que os emissários do Senhor, quanto mais perto do Senhor, mais compreendem e mais amam.
Deixa que a caridade constante e ardente se te irradie do coração.
O amor e a felicidade são herança de todos os filhos de Deus, mas se o remédio é particularmente endereçado ao enfermo, a maior proteção é devida ao mais fraco.
Os enviados da providência concedem-te as Bênçãos da Providência, no entanto, esperam que saibas distribuí-las. Eles querem abençoar com os teus sentimentos e operar com as tuas mãos. Acolhem-te no regaço, à feição dos pais amorosos que almejam retratar-se nos filhos. Anseiam de tal modo pela edificação do Reino de Deus no mundo, que se esforçam para que estejas neles, tanto quanto estão em ti.
A vista disso, não te digas inútil.
Melhora-te e serve.
Felicidade é troca.
Amor é fusão.
Os mensageiros Divinos aspiram a permutar as forças deles com as tuas, na recíproca transfusão de idéias e esperanças, a fim de que os Céus desçam à Terra e a Terra se eleve aos Céus.
Livro: No Portal da Luz - Francisco Cãndido Xavier - P. 42

domingo, 16 de março de 2014

Recado: De coração para coração!


“Só amor salva e constrói, e a maneira ideal de plantarmos esse amor no coração das crianças é levá-las ao conhecimento do roteiro seguro do Evangelho de Jesus.



Jesus disse: “Vinde a mim os pequeninos e não os impeçais 
porque deles é o Reino dos céus.”


Aos sábados – das 9h30min às 10h30min.
(Evangelização Infantil/Pré mocidade/Escola de Pais)

Centro Espírita Cairbar Schutel - Americana
Rua Manoel Bandeira, 354 - Vila Santa Inês


Seja gentil assim mesmo.

Seja  Gentil Assim Mesmo


Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, 
ilógicas e insensatas.

Perdoe-as assim mesmo.


Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de
egoísta, interesseiro.

Seja gentil, assim mesmo.



Se você é honesto e franco 
as pessoas podem enganá-lo.



O que você levou anos para construir, 
alguém pode destruir de uma hora para outra.

Construa assim mesmo.



Se você tem Paz, é Feliz, 
as pessoas podem sentir inveja.

Seja Feliz assim mesmo.



Dê ao mundo o melhor de você, 
mas isso pode nunca ser o bastante.

Dê o melhor de você assim mesmo.



Veja você que no final das contas, 
é entre você e Deus.

Nunca foi entre você e as outras pessoas. 



Madre Tereza de Calcutá.




domingo, 9 de março de 2014

Sofrimentos

A dor é uma mestra incomparável, como terapeuta em todos os mundos onde se precisa da sua cooperação, e continua nos planos inferiores acordando corações e transformando as trevas em luzes onde nasce o amor. A Terra é uma casa de expiações dolorosas para os espíritos que se veem nela estagiados. Sendo o progresso força de Deus, quem desejar herdar a Terra nesse fim de ciclo evolutivo, deve amanhar as qualidades espirituais ensinadas por Jesus, de forma que a transformação dos seus hábitos e vícios perniciosos em amor e caridade lhe assegurem essa herança.
Os que não se empenharem em mudar são quais os inquilinos que não pagam o aluguel há muito tempo e são intimados, pela lei a se mudarem para outra moradia compatível com a sua situação.
Não pregamos muito a justiça, quando ofendidos? Essa justiça nos acompanha para fazer cumprir-se a lei nos nossos caminhos.
"A glória da vida nasce da glória das oportunidades aproveitadas".
Filosofia Espírita (João Nunes Maia- Esp.Miramez-p. 129)

À procura de Jesus


Certo dia resolvi procurar Jesus dentro dos templos religiosos. Procurei-o em Roma, porém me enganei, pois lá ele não estava. Ali estavam sim os cristãos de diversos países, passeando nas praças e nos circos onde os primeiros  seguidores de Jesus um dia ofereceram seus corpos ao martírio. Procurei-o nos templos evangélicos, mas por lá estavam muito ocupados organizando corais, erigindo teorias e discutindo quem teria ou não direito à salvação. Insistindo, dirigi-me a outros segmentos do cristianismo, mas nada, não O encontrei.
Sendo assim, resolvi deixar de lado minha busca e andei por aí em meio às ruas e favelas, nos becos, nas ruelas. Caminhei pelas vilas abandonadas nos rincões da África, nos escombros do Afeganistão, nos vales sofridos do Iraque, pelas fronteiras da Síria  e pelos pátios das prisões ao redor do mundo.
Decidi procurar aqueles pobres e miseráveis mais pobres que aqueles aos quais os cristãos afirmavam ajudar.
Foi então que vi uma luz brilhar no peito de um miserável que morria debaixo da marquise, contemplei um jovem tocando violão numa praça qualquer, descobri um sopro de esperança nos olhos de um velhinho que nem tinha um copo d'água para beber na hora da morte.
Aí, eu compreendi a grande realidade da vida espiritual que Jesus não precisa voltar para eu fazer alguma coisa de útil, que o mundo não precisa acabar para  que eu comece a servir, que ninguém precisa morrer para aprender a ser bom.
Cristo ainda está aí, pelas ruas, disfarçado de mendigo; continua entre nós. Faminto entre os que têm fome, sedento entre os que tem sede, prisioneiro entre os presidiários.
"A força eterna do amor" ( Teresa de Calcutá) p. 126

domingo, 16 de fevereiro de 2014

A gênese da vida

Com o transcurso dos dias, formava-se o novo corpo, célula a célula, dentro de um plano simples e inteligente. O folheto blastodérmico inferior, obedecendo às disposições do molde vivo, enrolava-se, apresentando os primórdios do tubo intestinal, ao passo que o folheto superior tomava o mesmo impulso de enrolamento, formando os tubos epidérmico e nervoso. O folheto médio assumindo feição especialíssima, dava lugar às primeiras manifestações da coluna vertebral, dos músculos e vasos diversos.
O tubo intestinal, em certas regiões, começou a dilatar-se, dando orígem ao estômago e às alças de vária espécie e revelando, em seguida, determinados movimentos de invaginação, interna e externamente, organiza aos poucos, as estrias inferiores e superiores, constituidas de pregas, vilosidades e glândulas. O tubo cutâneo começava o serviço de estruturação complicada da pele, ao mesmo tempo que o tubo nervoso dobrava-se paulativamente sobre si mesmo, preparando a oficina encefálica. Enquanto isso ocorria, as substâncias do folheto médio transformavam-se de modo surpreendente.
A primeira célula da fecundação estava transformada em um verdadeiro mundo de organização ativa e sábia. O embrião revelava-se notavelmente desenvolvido.
Na parte anteior, o tubo intestinal dava origem ao esôfago, enquanto que o intestino, com suas disposições complexas, situava-se na região posterior, internamente, fizera-se nele perfeito serviço de pregueamento, salientando-se que, na zona interior, se formavam pregas e vilosidades,e, na parte exterior , se organizavam saliências que, por sua vez, pouco a pouco se convertiam em glândulas diversas.
Prosseguia, célere, a formação de vários departamentos cerebrais, a preparação das glândulas sudoríparas  e sebáceas, os órgaos autônomos, os vasos sanguíneos, os músculos e ossos. No vigésimo dia a impressão que se tinha era de um peixe.
(Missionários da Luz, p. 254, André Luiz)

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A origem das religiões


“Todas  as religiões nasceram na alma do homem, da sua absoluta  necessidade de estar em relação com Deus, e salta à vista do observador desapaixonado  a evidência de que todas as religiões foram boas e puras quando nasceram, como flores divinas, da mente de seus fundadores que, sem dúvida alguma, eram inteligências muito adiantadas no conhecimento de Deus e das almas.”

A religião dos árabes, cuja simplicidade a torna quase desprezível aos espíritos habituados a um enorme calhamaço de instruções e de ritos, em sua remota origem pré-histórica, nasceu da alma luminosa de um chefe poderoso e justo, cujo domínio abrangia a grande península hoje conhecida como  “Arábia Pétrea”, desde Ecthan até Esion-Geber, na costa do Mar Vermelho. Nessa época, chamava-se “País de Arab”. Esse chefe, em aliança com a Fraternidade Kobda do Nilo, quis civilizar esse país selvagem , dando-lhe uma norma justa de vida e uma forma de adoração ao Supremo Criador. Seu nome era Bem-Abad, o qual, quando julgou ter cumprido a sua missão deixou a seus filhos o governo dos povos e retirou-se para passar sua velhice carregada de merecimento no Santuário de Neghadá, onde o Nilo se esvazia no mar e onde a Fraternidade Kobda elaborava  a civilização dos três continentes conhecidos então.
Abraão, modelo de justiça, honradez e submissão ao Senhor Deus que adorava, bebeu a norma de vida e a compreensão da Divindade de sua irmã mais velha, Vhada, Matriarca de um refúgio Kobda para mulheres abandonadas, maltratadas ou repudiadas que soprou na mente de Beni-Abad, início da civilização arábica, e na mente de  Abraão, origem da civilização hebréia. No princípio  de ambas as civilizações, não existiu  outro código além desse:
“Tratarás todos os teus semelhantes com o mesmo respeito desejado por ti.” Seu culto reduzia-se a uma fervorosa invocação ao Supremo Criador quando o Sol aparecia nas alvoradas e quando se punha no acaso. Eis aí todo o ritual, toda a lei, todo o cerimonial de ambas as civilizações em suas remotas origens.
(Harpas Eternas - Vol.III)