quarta-feira, 14 de maio de 2014

"A harmonia é tudo para a música".

A valorização dos ritmos musicais nos meios terrenos é, via de regra, uma consequência das paixões terrenas, correspondendo a uma sintonia de baixas frequências - ou ondas longas, à medida no entanto, que essas paixões diminuem, surgem os apelos emocionais e dá-se preferência às composições melodiosas, ou à melodia da música, correspondendo a uma sintonia de ondas medianas; quando a percepção do Espírito torna-se um pouco mais refinada, ou menos afoita de emoções e apelos sentimentais, indo de encontro ao conhecimento, à investigação  mais profunda dos estados d'alma e à admiração, amor e respeito pela natureza e pela vida, a melodia por si só já não lhe basta, é necessário algo mais. E, na música, esse algo chama-se simplesmente  harmonia, correspondendo às frequências de ondas curtas.

Todas essas frequências de onda - longa, mediana e curta - são emanações da atividade inteligente e sentimental do homem, ou do Espírito, que através do pensamento, sentimento e emoções entram em sintonia com faixas específicas da banda musical.
(A Vida no planeta feliz, Euricledes Formiga, p. 26)




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