sábado, 30 de novembro de 2019

VALORES


Teremos doravante oportunidades de compor outros modos de vivência, consubstanciados nas atitudes enobrecedoras condizentes com o maior código moral deixado a todos, por Jesus, há dois  mil anos. Valendo-se disso podemos supor que todos já se apropriaram dos elevados conceitos que levam  aos comportamentos  da ética profissional, dos estudos que enriquecem, da fraternidade que eleva, da bondade que une nas virtudes excelsas a que todos estamos sujeitos a aprender e praticar a si próprio e ao próximo.
Vivendo na era digital nos apropriamos das informações que nos chegam nem sempre condizentes com a verdade, mas que fazem  parte dos conceitos que professamos, decorre daí o perigo de  nos enveredarmos por posturas  que vão em sentido contrário ao que nos apresenta os textos sagrados.
Os valores essenciais aos quais nos são necessários são aqueles que de forma simples nos são apresentados em nossa consciência nos levando para os caminhos da retidão de caráter, à honestidade, à honradez, à responsabilidade com a própria vida e a daqueles que sob nossa proteção esperam a condução a fim de lograrem o aprendizado esperado.
Faremos doravante as marcas que o Cristo espera em nós, aquelas que através do sacrifício irrestrito no bem , no amor ao próximo, nos dará o privilégio de adentrarmos a degraus mais elevados  na grande subida da vida.



R.B.L e Luiz
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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

A CONQUISTA DA VERDADE 6


Parte 6 – Nível de consciência

Quem vive num nível muito baixo de consciência tem uma visão primária e muito acanhada das pessoas, dos atos e dos acontecimentos. O discernimento ou a opinião que fazem sobre as coisas é estreita e rudimentar.
Há um ditado que diz: “a verdade é uma tocha que brilha nas trevas, mas não as extingue”. Esse adágio leva a entender  que diferentes pessoas, num mesmo ambiente, podem perceber o mesmo fato de maneira divergente, e até mesmo antagônico.
A aurora boreal extasia com seu espetáculo fascinante e encantador, mas para alguns é mero fenômeno que passa despercebido  sem valor algum.
Quando  se está  com a consciência desperta nota-se com facilidade em todos os acontecimentos um roteiro ou um ensinamento da vida. Ficar atento a tudo que acontece, aos fatos interiores e exteriores, pode conduzir a um caminho de realização, e encontrando o verdadeiro orientador interno. 
Para poder ver e discernir, é necessário como requisito básico o aperfeiçoamento dos potenciais, adquiridos através da observação atenta, dos estudos, reflexão acerca de tudo que envolve a vida humana, sem desprezar as opiniões e os sentimentos dos familiares e  amigos.
Nossa forma de ver é uma riqueza que não se vende nem se compra, mas se conquista. O desrespeito é a verdadeira sepultura do discernimento do homem. O direito de cada um consiste nas resoluções adotadas conforme sua vontade. Esse é o fundamento da lei da liberdade.
Fonte: Conviver e Melhorar – Lourdes Catherine.

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A CONQUISTA DA VERDADE 5


Parte 5 – Ilusão e Realidade

    Demóstenes, um dos mais célebres oradores atenienses, dizia: “É extremamente fácil enganar a si mesmo, pois o homem sempre acredita no que deseja”.
    O termo  “Samsara”, nas diversas religiões orientais, tem como significado “o mundo das ilusões”. Elas afirmam que a maioria dos seres humanos vive neste universo fictício, razão pela qual está presa no círculo dos renascimentos, e que todo sofrimentos provém de não sabermos distinguir a ilusão da realidade. Asseguram ainda que para atingirmos a espiritualidade, seria necessário extinguirmos as fantasias do mundo físico, aniquilando assim o “ego”, conjunto de ilusões que nos afastam do senso de realidade.
    Alimentar a aparência requer viver em função da imaginação que se faz de si mesmo, da busca pelas sensações, na expectativa de “ter” ou de agradar os outros.
    Não que não se queira ver, está momentaneamente fascinado, e portanto impossibilitado de enxergar a realidade. Só podemos modificar aquilo que conseguimos ou queremos ver.
    O fascinado não consegue  “descerrar os olhos” porque vive subjugado pela irrealidade do seu ego fantasioso, desejoso, individualista e míope.
Em muitas ocasiões, recusar a verdade ou não se permitir reconhecer a realidade se prende a um mecanismo de defesa inconsciente usado para bloquear a consciência as coisas que ameaçam os valores mais íntimos do indivíduo. Outras vezes a busca ansiosa dos desejos não revelados,  entram no mar das  utopias  buscando  possuir nuvens ilusórias, que se desfazem ao  sopro de leve brisa, levando às decepções e sofrimentos, que por sua vez são benéficos, porque  trazem  a realidade não percebida anteriormente.
    Em muitas circunstâncias, pensamos que a máscara (persona) que  utilizamos é a nossa verdadeira essência.
    Forçar, obrigar ou revelar a realidade negada pode ser uma medida precipitada e perigosa. Cada um tem seu momento de despertar. Não respeitar isso, é agressão, é improdutivo.  Importante lembrar que, conforme o Livro do Eclesiastes, “Há um momento para tudo e um tempo para todo propósito debaixo do céu...tempo de plantar e um tempo de arrancar a planta.”
    Entretanto os pontos fracos nos tornam vulneráveis a ascendência de Espíritos ignorantes. O obsessor não causa a fascinação. Apenas se aproveita dos núcleos mal elaborados da psique humana, agravando o desajuste ali instalado.
    Somente tomaremos soluções sensatas diante de situações enganosas quando já tivermos adquirido a capacidade de enxergar os fatos e acontecimentos tais quais são na realidade.

“...Como não há pior cego do que aquele que não quer ver, quando se reconhece a inutilidade de toda tentativa para descerrar os olhos do fascinado, o que  há de melhor a fazer é deixa-lo com suas ilusões. Não se pode curar um enfermo que se obstina em conservar seu mal e nele se compraz.”

Fonte: A Imensidão dos sentidos – Hammed
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A CONQUISTA DA VERDADE 4


Parte 4  -  Auto-Percepção

     O esforço para adquirirmos o auto-descobrimento nos leva às vivências das variadas experiências que nos apresenta no decorrer de nossas jornadas. Entretanto as preocupações giram em torno do imediatismo, da ambição do triunfo, sem resposta de paz interior.
     A busca desenfreada de posses, muitas vezes insaciáveis, leva às depressões, à ansiedade, e à solidão íntima não obstante às inúmeras interações  próprias das mídias e eventos sociais.
     Necessário recorrer aos valores éticos e morais: a coragem para decifrar-se, a confiança no  êxito, o amor como manifestação elevada, a verdade está acima dos caprichos, dos dogmas instituídos, da proclamação veiculada pelos meios jornalísticos  tendenciosos.
     Nota-se aí o esforço íntimo a não se imiscuir dos as  considerações acatadas pela maioria iludida pelos interesses econômicos, políticos  e de alguns segmentos religiosos.
     É do agrado de algumas personalidades neuróticas fugirem de si mesmas, ignorarem-se ou não saberem dos acontecimentos a fim de não sofrerem. A ignorância amedronta, o desconhecido produz ansiedade, sendo todos estados de sofrimento.
     O autodescobrimento é um processo de parto, impondo a coragem para o acontecimento que libera trazendo paz e libertação.
     Examinar as possibilidades com decisão e enfrenta-las, sem desculpismos.
     A verdade é o encontro com o fato que deve ser digerido, de modo a retificar o processo, quando danoso. Ignorando-o mantem-se a insegurança.
     O esforço e a coragem para levantar-se, o ânimo a prosseguir, as turbulências emocionais que o intimidam e levam à ressentimentos
devem ser aos poucos substituídas pelo prosseguimentos de  programas simples de ações individuais que liberam as toxinas mentais, proporcionando estados de renovação e  equilíbrio.
     Refletir sobre o que é o essencial e o que é secundário,  optando pelo melhor.  A confusão dos sentimentos transforma a busca das sensações em realização fundamental, relegando-se a plano inferior as expressões da emoção elevada do amor a si próprio e aos semelhantes.
     A aquisição da verdade amadurece o homem, que a elege e habitua-se à sua força libertadora, pois que, somente há liberdade real, se esta decorre daquela que o torna humilde e forte, aberto a novas conquistas e a níveis superiores de entendimento.
Fonte: Série Psicológica Joana de  Ângelis
Autores Diversos
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A CONQUISTA DA VERDADE 3

Parte  3 –  Legítima alforria

É fácil depararmos com verdades em todos os lugares. Conceitos frágeis, ideias estapafúrdias, pensamentos sem estrutura lógica, apresentando-se como verdades, são acolhidos com esmero.
Espalham-se as verdades de cada um em lutas de facções, de classes, de correntes  que desejam dominar.
A verdade, porém, paira sobranceira, imperturbável, acima das paixões, aguardando blindar-se àqueles que aspiram às concepções elevadas, á aspiração ao conhecimento, à razão.
Tudo quanto aflige, apaixona, agrilhoa; está longe da verdade, sendo mais uma alucinação que outra coisa.
A verdade liberta, acalma e dulcifica. Opera-se com lentidão, segurança e reflexão, produzindo a transformação interior daquele que lhe facultou conquistar.
No entanto, é necessário submeter tuas crenças ao crivo da razão, da lógica do bom senso.
Para isso, as críticas e admoestações que te fazem não te devem perturbar.
Não desista de seus projetos e ações diante das verdades  transitórias do mundo. Não lhes dê atenção, sem considerar as opiniões contra ti, os comentários  ácidos, eis que perdem o sentido, não te alcançando jamais. Valorizando-os tornam-se verdades que te incomodam e perturbam a marcha.
És  livre para agir, o mais não tem importância, exceto se preferes valorizá-lo. Segue tranquilo, amparado pela verdade que felicita sempre.
Série Psicológica Joana de Ângelis
Autores diversos

A CONQUISTA DA VERDADE 2


Parte 2 –Aparência Superficial

Filósofos racionalistas modernos como Descartes indicam o exame de consciência para saber o que podemos conhecer e quais auxílios devem ser oferecidos ao nosso intelecto para que controle e domine a nossa vontade e a submeta ao verdadeiro.
Fixar algo que a partir de então deve ser a verdade, inventar uma designação das coisas igualmente válida e obrigatória e se institui a legislação das leis da verdade, surge o contraste entre a verdade e a mentira, a dissimulação. O erro, o falso e a mentira se referem à  aparência superficial e ilusória das coisas e surgem quando não conseguimos alcançar a essência das realidades, é um engano no juízo.
Qual a condição para o conhecimento verdadeiro? A evidência, isto é; a visão intelectual da essência de um ser, por intuição, dedução ou indução.
As impressões sensoriais variam conforme o estado de nosso corpo, somente o intelecto (espírito) vê o ser verdadeiro.
A verdade depende de nosso querer, de nossa vontade para dizê-la, silencia-la ou deformá-la.
O conhecimento das verdades necessárias e eternas, elevando-nos ao conhecimento de nós próprios e de Deus, e é o que nos distingue dos animais e nos permite chegar à razão.
As verdades da razão são necessárias, e as verdades de fato são contingentes,  as práticas, os teoremas de especulação e postulados.
Portanto, o conceito sobre a verdade é rico de propostas relativas. Entretanto tudo  quanto é exato, real e confere com a razão pode ser assim considerado.
A busca do Self, de alguma forma, redundará no encontro com a verdade, com a vida  no seu sentido mais profundo, com a iluminação, a libertação de todos os atavismos e complexidades perturbadoras.
As condutas alienantes constituem mecanismos de fuga da realidade, portanto da verdade em si mesma. Para que haja uma inversão da conduta torna-se inadiável o processo terapêutico de recomposição da personalidade mediante a reflexão, diálogos, liberação de traumas e conflitos, se libertando do marasmo, do pessimismo, do autodesamor.
A verdade gera bem estar psicológico, alegria de viver, saúde interior e coragem para novos desafios existenciais.
No processo de busca da verdade, a análise e reflexão do comportamento desempenham papéis fundamentais, porque não se pode mascarar a conduta tornando-a aceita sem que possua caráter legítimo.
A honestidade impõe consciência de valor. Analisar o comportamento revestido de coragem, que por poucas vezes admite o erro, sendo que se sente credor de toda consideração em detrimento dos outros.
A coragem enfrentará o medo, a humilhação, a queda do orgulho, verificando a insensatez da ilusão em torno da falsa superioridade ou da tormentosa inferioridade.
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R.B.L.
Série Psicológica Joana de Ângelis