sexta-feira, 19 de junho de 2020

Momentos marcantes

1. Pilatos, tendo entrado de novo no palácio e feito vir Jesus à sua presença, perguntou-lhe: “És o rei dos judeus?” — Respondeu-lhe Jesus: “Meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus; mas o meu reino ainda não é aqui.”

Disse-lhe então Pilatos: “És, pois, rei?” — Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade.

Aquele que pertence à verdade escuta a minha voz.” (João, 18:33, 36 e 37.)

 

Jesus deixa claro que o mundo Dele não é este, só veio para deixar os preceitos do código do bem proceder, e que Seu mundo seria este quando todos partilhassem dos mesmos roteiros da lei cósmica universal do Bem maior.

Partindo da ideia de que somos  seres imortais e passamos pelas experiências nos estágios em dois planos de vida, podemos supor que são momentos transitórios aos quais na matéria pelo natural esquecimento e enraizados nos atavismos pretéritos somos levados a pensar nas posses de coisas e de pessoas, no usufruto dos prazeres da gula, do sexo, aos exageros exorbitando o equilíbrio exigido. Pilatos, devido à sua posição de mando, se sentia superior e interroga Jesus, de forma que  não consegue perceber nem crer em suas palavras, duvida, e receia, por isso “lava as mãos” deixando a decisão para outros a fim de não se complicar, mas nesse ato, se esquiva, se comprometendo, deixa de impor seu poder de fazer  valer a justiça que naquele momento era clara, como se dissesse: o problema não é meu,  é mais um caso a ser resolvido” Assim, constrói um túnel de comprometimentos daquilo que deveria fazer e se esquivou por falta de decisão corajosa e justa.   
Se houvesse atenção e respeito às exortações do Evangelho e à voz sensível da alma serviríamos a nós e aos outros de forma diferenciada. Jesus ao dizer que Seu reino não é deste mundo tinha conhecimento daquilo que falava, nós não alcançamos ainda essa consciência plena, e portanto devemos nos guiar pelos ensinamentos da lei de Deus escrita nos textos sagrados e pelo que o coração indica – a consciência divina ínsita em nosso íntimo, nem seria necessário tanto conhecimento, basta seguir o comando de Deus dentro do ser imortal.

R.B.L.

Jesus perante Pilatos: a Flagelação – Academia Espírita de Letras ...


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