Todo homem experimenta a necessidade
de viver, de gozar, de amar e ser feliz. Está no imo de cada ser a busca dos
momentos prazerosos concernentes aos feitos, às criações das artes, da
literatura, ou simplesmente de uma simples receita culinária. Junto aos amigos
e familiares, ou aos eventos esperados, à conquista profissional , etc. Paradoxalmente
em nosso deambular pelas romagens terrenas nos deparamos com poucos
desses momentos ao qual ansiamos, no entanto vivemos buscando-os.
Entre os desafios da busca pela
sobrevivência através do labor profissional, vamos de encontro ao aconchego do
núcleo familiar, inicialmente com grande euforia para em seguida, normalmente
virem as conturbações da convivência e das provas pertinentes a cada um.
Estamos todos inseridos dentro do
planejamento divino, na longa marcha das
vivências dos inúmeros aprendizados. Erramos e acertamos, mas nunca deixamos de
carregar as experiências adquiridas para em seguida estar um pouco melhores, e
de degrau em degrau vamos galgando larga montanha da elevação espiritual.
Deparados ante os arraiais da
superfície terrena podemos supor que nos resta a solidão e a refrega a nos esmagar, e alicerçados no
fulgor da vida construímos os altares das libertinagens próprias da
irracionalidade a nos perturbar nos caminhos futuros. Pensamos que somos
aqueles que no desfraldar das existências sempre poderemos compor juntos o hino
da liberdade, nos esquecendo que todos estamos ligados pelas marcas que
carregamos.
Assim somos, caminheiros e viajores
pelos mundos de Deus, na esperança de avançar nas sendas da paz e da
felicidade, a qual está reservada a todos os que conseguirem vencer-se a si
mesmos através das lutas que a todos somos obrigados a travar.

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