Parábola dos Talentos
Essa parábola vem nos alertar sobre a concessão de
possibilidades que Deus nos ofertou em nossas diversas existências a fim de adquirirmos os recursos desejados ao aprimoramento moral e intelectual. Para tanto é necessário o trabalho
persistente, o esforço próprio seguindo as leis divinas ensinadas em todos os
segmentos religiosos e no Evangelho de Jesus, entre os cristãos. Aqueles que
conseguiram superar as barreiras grosseiras dos instintos e paixões mundanas da
materialidade e das sensações menores, aplicando o conhecimento no respeito ao próximo, na caridade que
supre, no labor santificante da ajuda a si mesmo e aos outros, no domínio dos
impulsos dos apelos mundanos, terá conseguido multiplicar os dons a que nos reporta a parábola dos Talentos.
Aquele que pela limitação individual
não conseguiu muito, mas se esforçou, também multiplicando algo, também
proporcionalmente será recompensado.
Porém, quem se desvirtuou do caminho, não se preocupando em juntar os tesouros
do céu, se deixando levar pelas paixões devoradoras da luxúria, da ambição dos
bens materiais, do egoísmo que não sabe dividir nem ofertar, do desejo do
poder que dilata a vaidade e a arrogância, os que buscam se preencher nos vícios dos tóxicos e do álcool, daqueles
que não se enxergando preferem enxergar os erros alheios na maledicência
disfarçada dos comentários envolventes, mas destruidores. Enfim todos aqueles
que mais deram valor para as coisas do mundo e menos as do espírito imortal,
serão cobrados pela ausência de não multiplicar o talento recebido da generosa
mão do Criador quando nos ofertou a vida, as possibilidades de sobrevivência
através da pródiga natureza, da companhia de nossos irmãos de jornada, da capacidade de pensar e realizar. Para tanto também nos foi
ofertado através da razão, a
possibilidade do livre arbítrio para que
alcançássemos a libertação através de nosso próprio esforço.
Desde o princípio nos foi ofertado condições para que empreendêssemos a
escalada evolutiva, e nesses últimos tempos, já às portas do encerramento desse período, nos
congraçamos com as verdades imorredouras do código de amor do Cristo, já é hora
de acordarmos a fim de não perdermos os sinais marcados que nos avisarão que a hora é chegada.
Podemos supor que a partir de agora estaremos empenhados a empreender o resgate
de tudo aquilo que houvermos edificado de bom e de ruim, dos acertos e
desacertos, das quedas e das vitórias, e seguiremos resgatando nossos feitos,
na forma da lei, e seremos conduzidos através das estradas que nos levarão aos
cumes elevados ou à retificação mordaz das terras inóspitas dos tormentos atrozes.
Assim será. `
Paz e Luz!
Rosani e Ananias