A solidão nos dias atuais é sentimento de difícil percepção ao cidadão comum. Aquele que necessita do aconchego de um ente querido e não o tem.
Para tanto recorre à artifícios decorrentes das mídias sociais, frias em sua origem e repletas de inconvenientes que deturpam os corações ansiosos pelo aconchego salutar da família consanguínea, muitas vezes ausente.
Portanto hoje, estamos mais afeitos a declamar em altos brados as histórias ilusórias para preencher o vazio existencial.
Chegamos mais uma vez ao término de mais um ciclo evolutivo e estamos acostumados aos desmandos característicos dos povos que vivem sem a compreensão dos objetivos essenciais de suas vidas.
Estivemos ontem a nos aproximar das tarefas que nos propusemos alhures e hoje, como resultado colhemos as sementes que ainda irão germinar no solo fértil da pátria-mãe de nosso interior profundo.
Já é hora irmãos, de arregaçarmos as mangas de nosso vestuário terreno e arar a terra para o trabalho em favor do próximo. Só assim estaremos em condições de levar para dentro de nós mesmos a disposição necessária a afastar o sentimento de solidão que a muitos estão sujeitos a sofrer.
Mais tarde, quando as estações passarem, vamos voltar a receber centuplicados em colheita farta os frutos de tudo aquilo que houvermos plantado no solo dos corações necessitados.
Estejamos certos que a vinda do Mestre Jesus em nossos corações se fará de acordo com o que efetivarmos em favor daquele que sentindo-se desamparado e solitário, colheremos na ansiedade da vida maior as bênçãos que a todos o Pai sabe ofertar de forma generosa. Portanto é-nos lícito declamar em altos brados: confiemos e trabalhemos para que o Evangelho seja a bandeira a tremular no nosso coração através de nossas ações fraternas.
Vamos reunir todos aqueles que desejarem estabelecer a paz e o amor como bandeira de união fraternal.
Supomos que a humildade seja dádiva concedida pelo alto, mas não, ela é obra de árduo trabalho individual e somente será conseguida por aqueles que se fizerem portadores dos estígmas do esforço próprio e da boa vontade.
Estejamos em paz, realizando o nosso melhor e Deus nos abençoará.
Já é tempo de colher os frutos sazonados de todo um passado milenar que ousamos empreender, e agora, já maduros, usufruiremos de tudo o que houveramos plantado e assim será mais um episódio de lutas e vitórias de foro íntimo, agregado a tudo que nos diz respeito.
Sejamos justos com Deus, com o próximo e com a nós mesmos.
Tudo está sujeito às leis de Deus, que realiza sua obra de forma perfeita e aqueles que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir serão os benditos do Pai.
Confiemos, pois o poder maior fará que os desígnios sejam realizados em sua plenitude e todos entrarão pelas portas às quais escolheram e tudo estará conforme nos foi revelado pelos antigos profetas.
Sejamos aqueles que passam despercebidos, mas lembrados com carinho, e o resultado será marcado em cada coração que pulsa no diapasão das energias maiores.
Luz e Paz!
Antonio
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