terça-feira, 11 de julho de 2017

Ave Cristo!


“Hoje, como outrora, na organização social em decadência, Jesus avança no mundo, restaurando a esperança e a fraternidade, para que o santuário do amor seja reconstituído em seus legítimos fundamentos. Por mais se desenfreie a tormenta, Cristo pacifica. Por mais negreje a sombra, Cristo ilumina. Por mais se desmande a força, Cristo reina.
A obra do Senhor, porém, roga recursos na concretização da paz, pede combustível para a luz e reclama boa vontade na orientação para o bem.
A ideia divina requisita braços humanos.
Que o exemplo dos filhos do Evangelho, nos tempos pós-apostólicos, nos inspire hoje a simplicidade e o trabalho, a confiança e o amor, com que sabiam abdicar de si próprios, em serviço do Divino Mestre! que saibamos, quanto eles, transformar espinhos em flores e pedras em pães, nas tarefas que o Alto depositou em nossas mãos!...
— Ave, Cristo! Os que aspiram à glória de servir em teu nome te glorificam e saúdam! ”
EMMANUEL
Pedro Leopoldo, 18 de abril de 1953.
(Trechos do Prefacio do Livro Ave Cristo, de 1953)

Ave Cristo!
Mais uma obra lida! Mais um tesouro conquistado!
Mais uma obra da parceria entre  Emmanuel (espírito) e  Chico Xavier (médium), onde constam: Há Dois Mil Anos; Cinquenta Anos Depois; Ave Cristo; Renúncia e Paulo & Estevão.
Um romance que narra a história de almas ligadas por várias reencarnações que se reencontram no terceiro século do Cristianismo, região controlada pelo império Romano.
Através da simplicidade, da confiança e do  amor, os pioneiros da Boa Nova entregaram-se ao serviço do Cristo tendo como sustento apenas sua poderosa e inquebrantável fé.
Um livro emocionante do começo ao fim, que nos remete a importantes reflexões sobre a necessidade do empenho pessoal na busca pelo aperfeiçoamento moral, por meio do resgate de débitos, do reajuste e da evolução espiritual.
Renúncia, perdão, amor e alegria... Exemplos edificantes que nos fazem pensar: como anda a nossa fé diante dos obstáculos que encontramos no caminho? E o nosso comprometimento perante o ideal do Cristo?
Que possamos nos lembrar destes exemplos de fé e resignação ante as duras provas da vida.


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Estrelas Cadentes

Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos céus como um imenso exército que se movimenta, ao receber a ordem de comando, espalham-se sobre toda a face da Terra. Semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar o caminho e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do céu ressoam como o toque de trombeta e os coros dos anjos se reúnem.
Homens, nós vos convidamos ao divino concerto: que vossas mãos  tomem a lira, que vossas  vozes  se unam, e num hino sagrado, se estendam e vibrem, de um extremo do Universo ao outro.


Prefácio: O Evangelho Segundo o Espiritismo.


Espíritos Instrutores que colaboraram no livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo.”

Espírito da Verdade
Um Espírito Israelita
Erasto – Discípulo de São Paulo                      
Fénelon
Uma rainha de França
Santo Agostinho
São Luis
Lacordaire
Francois-Nicolas-Madeleine                                    
Sansão
Fénelon
Delphine de Girardin
François de Genève
Um Anjo da Guarda
Bernardin
Ferdinando
João – O Evangelista
Um Espírito Protetor
Vianney
Lázaro
Um Espírito Amigo
Hahnemann
Simeon
Paulo – Apóstolo
José
João – Bispo de Bordeaux
Dufétre – Bispo de Nevers
Emmanuel
Pascal
Elizabeth de França
Jules Olivier
Adolfo
Francisco Xavier
Irmã Rosália
São Vicente de Paulo
Cáritas
Michel
Guia Protetor
M.Espírito Protetor
Cheverus
Constantino
Henri Eine

V. Monod

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Generosidade


Só por isso?

Vida difícil de Damião, 32 anos, solteiro, catador de papelão, latas ,  nas ruas da cidade para vender como sucata num ferro velho.
Órfão de pai e mãe aos 16 anos, apenas lhe restara uma pequena casa num bairro pobre, numa rua sem asfalto, distante  da periferia.
O rapaz ganhava apenas o suficiente para se alimentar e dormia num colchão estendido no solo cimentado de sua casa. O fogão de tijolos que ele mesmo construíra. Energia elétrica não havia.
Damião pouco sabia ler e escrever, conhecia  as contas básicas da matemática.
Todos que habitavam aquele local passavam por dificuldades, apesar de estarem empregados.
Apesar de todas as dificuldades, Damião trazia sempre um sorriso nos lábios e uma palavra de ânimo a todos daquele pobre povoado, fazendo questão de cumprimentar com alegria  a quem quer que encontrasse pelo caminho.
---Bom dia dona Rosa, e a Lurdinha?  Melhorou da febre?
----Graças a Deus e a você que conseguiu o remédio para ela.
----Graças a mim não, dona Rosa. Graças ao seu Artur da farmácia, que foi quem deu o medicamento.
----É, Damião, mas você fez a limpeza do quintal da casa dele em troca da caridade.
----Foi fácil, só cortei o mato. Só temos que agradecer a Deus e a nossa senhor Aparecida para quem eu pedi que ajudasse de alguma forma.
Na última casa da rua, encontrou-se com Deise, uma empregada doméstica, que saia para o trabalho com o filhinho José, de três anos de idade ao colo.
----Vamos ver se hoje consigo o que prometi. Tenho rezado bastante para encontrar um carrinho de bebê para a senhora, levar o menino na creche antes do trabalho.
E Damião continuou se caminho, quando alguém lhe chama.
Era Roberto que queria lhe dar utensílios velhos do fundo do quintal, retirados após uma faxina, eram pedaços de ferro, arames enferrujados, tripé de sapateiro, martelo, etc.
---Dá pra vender sim seu Roberto. Quanto o senhor quer?
Bem, não sei, talvez...
----Ele vai dar a você Damião, respondeu uma voz feminina, que vinha da cozinha.
O marido deu um sorriso forçado e confirmou.
----Bem eu agradeço de coração.
Vai valer a pena, Damião?
----Vai sim. Dona Fátima, penso até que vai dar pra trocar por um carrinho de bebê, lá do ferro velho mesmo.
----Você vai ser pai?
E o rapaz falou da necessidade de Deise com o filho José.
Dona Fátima já emocionada  pediu para ele carregar os apetrechos e que ainda lhe daria um carrinho a fim dele entregar a Deise.
E assim passaram-se os anos, e Damião, sempre alegre, viveu auxiliando aos necessitados de alguma forma, muitas vezes tirando se si para levar alegria e resolução de seus problemas.
Aos 83 anos, Damião desencarnou enquanto dormia, fato logo  descoberto pela manhã, pois notaram sua falta na rua.
Despertou no plano espiritual  num hospital completamente recuperado, deslumbrado com a beleza daquele ambiente.
----Por que estou tendo tanto auxílio aqui?
----Por tudo que fez pelos necessitados.
----Só por isso?
Não teve dificuldades para compreender como tudo funcionava na vida: a necessidade das reencarnações, o amor de Deus, a proteção dos Espíritos elevados aos encarnados, o livre arbítrio do homem no necessário aprendizado.
A verdadeira alegria ou felicidade e a que sentimos com a alegria do próximo, ampliada se a pessoa puder oferecer de si para que os outros sejam felizes.



Anuário Espírita : O homem de Bem
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