Consideramos a evolução dos seres, comprovamos o desenvolvimento gradual das formas e da inteligência que é o espírito. Em épocas remotas, constituíamos insipientes consciências e aferrados aos instintos da sobrevivência, mantínhamos atitudes de destruição de outros seres, a violência as traições a usurpação de terras, era o imperativo natural. Passados longínquas eras, adquirindo mais, passamos a pensar, mas com a malícia, a astúcia do egoísmo dos ciúmes, da posse, os devaneios da luxúria e concupiscência. Já maduros para compreender as leis maiores foi-nos ensinado os deveres da fraternidade. Mas ainda impulsionados pelos atavismos ancestrais, muitos se demoram a compor um roteiro diferente, se deixando levar pelas maldades, pela fofoca, ambições várias, ciúmes, invejas, vaidades e orgulho. Deus que tudo fez dentro de Sua perfeição, dá-nos outros tempos de experiências a fim de resgatar erros, no despertamento da alma que ainda dorme o sono dos prazeres. Podemos supor que a ordem universal é harmoniosa e perfeita, comandada por mãos sábias, poderosas e amorosas.