“ O Espírito deve
desenvolver a sua capacidade de criar, para poder cumprir as diretrizes do
Alto; que poderá ele edificar se se mantiver febrilmente na ansiedade de
libertar-se, antes de saber.”
Uma grande árvore
vem de pequena semente que as horas ininterruptas, ajudada pela chuva e pelo
sol, vai pouco a pouco geminando, desenvolvendo dia a dia um pequeno broto, um
frágil caule, uma folhinha, duas, quatro e vai com os dias se erguendo em
direção ao alto, e com os meses torna-se firme, brotam-lhe galhos de um lado,
de outro, e as satisfações de se erigir mais e mais a observar agora mais
amplamente a natureza de cima, que a cerca. Com os anos torna-se soberana, com flores e frutos a oferecer a sombra majestosa
ao viajante, o alimento ao faminto, o remédio ao doente, o ar puro à natureza,
a madeira para a moradia, a seiva a borracha e o abrigo aos animais.
Assim somos nós, seres superiores na
criação divina, do passado primitivo e inconsciente fomos galgando através dos
tempos imemoriais os predicados do saber, da sensibilidade, do afeto e do senso
da moralidade.
A epopeia da criação divina não tem
pressa, é sábia escola de vários graus em que neste momento nos elevamos para a Nova Era, a fim de novos
estágios rumo ao caminho da Verdade e da Vida.
R.B.L.