Vivemos atualmente tempos excepcionais,
finais de ciclo. Abundam os desatinos morais por toda parte. Fatos de pura selvageria
em seres que conhecem as leis, e que têm oportunidades de escolaridade, de
acesso às mais variadas religiões a lembrar do Evangelho. Muitos participam,
cumprem rituais, funções nos templos religiosos. No entanto interiormente não praticam aquilo que
tanto leem nos textos sagrados.
As palavras
do Divino Pastor soam como longínquas da realidade focada na materialidade da vida, no ensejo
dos prazeres diversos, da busca fascinada dos desejos da concupiscência.
Somos os inconsequentes, perturbados diante da multidão de informações que a nós chegam com fins interesseiros do lucro.
Somos os inconsequentes, perturbados diante da multidão de informações que a nós chegam com fins interesseiros do lucro.
Todos querem falar, mas só conseguem
repetir a opinião do outro, que passada adiante muitas vezes não tem a
veracidade esperada.
A pandemia que se alastra vem lembrar o
quanto pouco podemos com o furor da natureza – seja com as enfermidades, sejam
com os terremotos, ou com enchentes devastadoras ou as secas sofridas.
A natureza
reclama respeito ao meio ambiente, o corpo reclama às regras morais do bem viver, ao senso de
fraternidade que deveria viger entre todos.
Dentro da
Providência Divina há uma dinâmica sábia de correção aos desajustes dos homens.
O Senhor Supremo não se mostra, a não ser
pelo Seu poder gerador – das benesses ou das reprimendas, conforme o mérito de
cada um. O faz através das criaturas sob
uma escala de valores, conquistados
através do tempo e do próprio esforço e não doado sem o devido esforço no
trabalho íntimo.
Para essa ascensão e aquisição dos dons
divinos é necessário a cota de contribuição, que se faz com a colaboração
dentro do círculo que seja capaz. Desde ao simples, mas laborioso trabalho dos
pequenos animais, das plantas, aos profissionais da limpeza, aos altos cargos,
que exigem a ciência e sabedoria, somos todos convidados ao trabalho árduo.
Assim
também, no mundo espiritual, cada
entidade participa com aquilo que é merecedor, podendo com isso angariar créditos
valorosos para seu adiantamento.
É necessário
para tanto alguns requisitos: a condição
moral, as tarefas provacionais no mundo material cumpridas, o conhecimento
acerca das ciências e da vida universal, a bondade, a humildade.
São fatores
preponderantes, sem os quais ficamos estacionados e distraídos na ignorância,
vamos acrescentando dívidas e perdas pelo tempo desaproveitado, e a esperar
novas oportunidades...
A caminhada
é longa e para avançar é preciso consciência e vontade na meta a ser alcançada.
Cada instante é precioso em nossas jornadas.
Em um minuto
de desatino e rebeldia, promovemos décadas de tormentos.
Mas em uma
existência laboriosa no bem, podemos obter a vitória que trás a paz e a
felicidade para a eternidade.
Não estamos
descuidados, temos as flores perfumadas do Evangelho de Luz, do Divino Pastor que trazem o roteiro seguro a
seguir, a todos os de boa vontade.
Paz e Luz!
R.B.L.