quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Suicídio

Hoje vamos falar de um flagelo íntimo de consequências graves, que ocorre entre aqueles que perdidos nos descaminhos da desilusão e das moléstias mentais, são levados ao inconsequente ato de extinguir a vida antes do momento programado, deixando de cumprir com os deveres da existência, ofertada pelo Criador,  a fim de efetuar o aprimoramento a que todos são destinados neste plano terreno.  
Neste momento tormentoso em que passa a humanidade,  em que muitos, diante das incontáveis  utopias do fascínio do mundo das novas tecnologias, do deslumbre das vitrines convidativas, e dos prazeres  fugazes e perniciosos, vamos nos deixando envolver pelas armadilhas da ilusão passageira, a começar pelas rede sociais apresentada em fotografias de momentos registrados, como se todos haurissem em contínua felicidade.
Buscando constantemente preencher o vazio existencial através do imediatismo, e na falta de ideais superiores,  entrega-se  aos excessos dos  vícios do álcool, das drogas, dos jogos de azar. O  homem hodierno, aturdido, e levado pela instabilidade emocional, insegurança pessoal, depressões, leva-o  à perda do senso lógico, e parte para o trágico.
Pensando encontrar a saída para seu conflito, em se lançando contra o suposto “nada”, encontra as vias das tristes amarguras a registrar na memória tumultuada de atrozes angústias. 
Como a morte não existe, o primeiro grande choque se dá quando o suicida percebe-se vivo, e constata que a dor que o afligia é agravada pela consequência de seu  tresloucado  ato. As atitudes infelizes que agridem o patrimônio da vida, na estrutura física e espiritual, produzem lesões degenerativas nos tecidos sutis do períspirito, desorganizando as moléculas, propiciando a desarmonia do conjunto.
É suicida não apenas quem assume uma atitude autodestrutiva, através de um só golpe de alta violência, mas também aquele que não se renova para o bem, entregando-se aos excessos de qualquer natureza.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 800 mil pessoas cometem suicídio por ano no mundo, o que equivale a uma morte a cada 40 segundos, sendo considerado um problema de saúde pública.
Podemos auxiliar os irmãos  em conflitos,  orando e vibrando,  coragem e estímulos de esperança e paz.  Emprestando nossos ouvidos, os ombros amigos,  para o desabafo salutar que ouve sem critica, nem conselhos.
Somos todos filhos de Deus a serviço da vida a fim de crescer e progredir.
Indispensável despertar para a responsabilidade e consciência daquilo que podemos realizar e aceitação para as coisas que não podem ser mudadas.
Assumindo o compromisso próprio de amarmos, abrindo espaço para que a luz fulgurosa do sol da alegria , do perdão, da solidariedade que aquece os corações, que se deixam envolver pelos raios cariciosos do divino dom da vida.