Hoje vamos falar de um flagelo íntimo de consequências
graves, que ocorre entre aqueles que perdidos nos descaminhos da desilusão e
das moléstias mentais, são levados ao inconsequente ato de extinguir a vida
antes do momento programado, deixando de cumprir com os deveres da existência,
ofertada pelo Criador, a fim de efetuar
o aprimoramento a que todos são destinados neste plano terreno.
Neste momento tormentoso em que passa a humanidade, em que muitos, diante das incontáveis utopias do fascínio do mundo das novas
tecnologias, do deslumbre das vitrines convidativas, e dos prazeres fugazes e perniciosos, vamos nos deixando
envolver pelas armadilhas da ilusão passageira, a começar pelas rede sociais
apresentada em fotografias de momentos registrados, como se todos haurissem em
contínua felicidade.
Buscando constantemente preencher o vazio existencial através
do imediatismo, e na falta de ideais superiores, entrega-se aos excessos dos vícios do álcool, das drogas, dos jogos de
azar. O homem hodierno, aturdido, e levado pela
instabilidade emocional, insegurança pessoal, depressões, leva-o à perda do senso lógico, e parte para o
trágico.
Pensando encontrar a saída para seu conflito, em se lançando
contra o suposto “nada”, encontra as vias das tristes amarguras a registrar na
memória tumultuada de atrozes angústias.
Como a morte não existe, o primeiro grande choque se dá
quando o suicida percebe-se vivo, e constata que a dor que o afligia é agravada
pela consequência de seu tresloucado ato. As atitudes infelizes que agridem o
patrimônio da vida, na estrutura física e espiritual, produzem lesões
degenerativas nos tecidos sutis do períspirito, desorganizando as moléculas,
propiciando a desarmonia do conjunto.
É suicida não apenas quem assume uma atitude autodestrutiva,
através de um só golpe de alta violência, mas também aquele que não se renova
para o bem, entregando-se aos excessos de qualquer natureza.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 800 mil pessoas
cometem suicídio por ano no mundo, o que equivale a uma morte a cada 40
segundos, sendo considerado um problema de saúde pública.
Podemos auxiliar os irmãos
em conflitos, orando e vibrando, coragem e estímulos de esperança e paz. Emprestando nossos ouvidos, os ombros amigos,
para o desabafo salutar que ouve sem
critica, nem conselhos.
Somos todos filhos de Deus a serviço da vida a fim de crescer
e progredir.
Indispensável despertar para a responsabilidade e consciência
daquilo que podemos realizar e aceitação para as coisas que não podem ser
mudadas.
Assumindo o compromisso próprio de amarmos, abrindo espaço
para que a luz fulgurosa do sol da alegria , do perdão, da solidariedade que
aquece os corações, que se deixam envolver pelos raios cariciosos do divino dom
da vida.
