Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos céus, como um imenso exército que se movimenta, ao receber a ordem de comando, espalham-se sobre toda a face da Terra. Semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar o caminho, e abrir os olhos os cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as travas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do céu ressoam como o toque da trombeta, e os coros dos anjos se reúnem, Homens, nós vos convidamos ao divino concerto: que vossas mãos tomem a lira, que vossas vozes se unam e, num hino sagrado, se estendam e vibrem, de um extremo do Universo ao outro.
Homens, irmãos amados, estamos juntos de vós, Amai-vos também uns aos outros e dizei, do fundo de vosso coração, fazendo a vontade do Pai que está no Céu: "Senhor! Senhor!" e podereis entrar no Reino dos Céus.
Prefacio do Evangelho Segundo o Espiritismo
Quem Somos: Grupo integrado a Aliança Espírita Evangélica, com sede em Americana à Rua Manoel Bandeira, 354 Vila Santa Inês. "Façamos sempre como alguém que nada sabe, porém com cuidado exagerado do compromisso, que assumimos, para que a vida se estabeleça na forma dos primores, a que temos direito, porém ainda mais no sentido das conquistas dos valores elevados da alma." Cairbar Schutel - 25/10/2018
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
A Codificação Espírita
A humanidade passou por vários períodos
de amadurecimento moral e intelectual.
Desde a vida nômade atrás da caça
e frutos, essencialmente instintiva, a
descoberta do fogo, o aprendizado da agricultura, a criação do arado, da roda,
da metalurgia.
A formação das civilizações
organizadas em Estado, a divisão das classes sociais.
E quando a sociedade já
preparada, vários acontecimentos vieram para
dar impulso:
·
Moises revelou o conhecimento de um Deus único e os
10 mandamentos)
·
Jesus,
revelou a vida futura, as provas e recompensas que esperam o homem depois da
morte. Considera Deus como Pai justo e
amoroso.
·
A difusão do
cristianismo pelo mundo e com o tempo sua profanação materialista e dogmática.
·
(John
Wycliff, que depois reencarnou como Leon Denis) professor em Oxford,
pertencente a igreja inglesa, resistente
à influência de Roma, começa a pregar contra a soberania do Papa, condenando as
indulgências tabeladas dos pecados.
·
John Huss (que
depois reencarnou como Rivail) No século XIV foi reitor da Universidade de
Praga, professor e ligado ao clero . Em seus sermões inflamados combatia o luxo
do clero, a tirania da igreja, o descaso pelos pobres, as vendas das
indulgências, os falsos milagres... seu destino seria a morte na fogueira.
·
A Reforma Religiosa no século XVI
por Lutero na Alemanha.
·
Revolução Francesa acabando com o
absolutismo dos reis, trazendo a idéia da Liberdade, Igualdade, Fraternidade.
(1789) e as Independências dos países na América e África.
·
As Teorias do
Evolucionismo de Lamarck e Darwin. (século XIX)
·
Iluminismo
buscando a Deus com a luz da razão.
·
Revolução
Industrial - a máquina substituindo a força braçal (invenção do tear mecânico,
da luz elétrica, máquina a vapor.)
A Codificação Espírita, Através do Espírito da Verdade, trazendo à luz a Revelação da Verdade da existência
humana e após ela. Imortalidade da Alma, as Leis Morais e a vida futura. Pelo Espiritismo , o homem sabe de onde vem,
para onde vai, porque está na Terra, porque sofre temporariamente, e vê, por
toda parte a justiça de Deus. Sabe que a alma progride, através de uma série de
existências, até que haja alcançado a perfeição, que pode aproximá-la de Deus.
Allan Kardek
Para melhor compreensão de
alguns aspectos de sua vida, preferimos dividi-la em duas fases distintas: a
primeira em que, desde o seu nascimento até a idade dos 50 anos, foi
conhecido por Hippolyte Léon Denizard Rivail; e a segunda, quando se tornou
espírita e passou a assinar Allan Kardec.
1ª fase:
Allan Kardec nasceu em Lyon (França), a 3 de outubro de 1804 e foi registrado sob o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail.
Iniciou seus estudos na escola
de Pestalozzi (em Yverdun, Suiça). A educação transmitida por Pestalozzi
marcou profundamente a vida futura do jovem Rivail.
Dotado de notável inteligência,
logo atraído para o ensino pelo seu caráter e suas aptidões especiais, já aos
14 anos ensinava àqueles que não sabiam.
Falava várias línguas.(inglês, alemão, francês, holandês, italiano e espanhol).
Sua família católica, num país
com muitos protestantes.
|
Tornou-se educador e entusiasta
do ensino. Durante 30 anos (de 1824 a 1854), dedicou-se inteiramente ao ensino
e foi autor de várias obras didáticas, que em muito contribuíram para o
progresso de educação, naquela época.
Era membro de várias sociedades
sábias, entre elas a Academia Real de Arras, que o premiou com um estudo sobre
o melhor sistema de estudo em harmonia com as necessidades da época.
Escreveu numerosas obras e
programas educacionais, muitos utilizados por anos na França.
Casou-se com Amélie Gabriele,
professora de Artes da Escola criada por ele.
Em Paris. As mesas girantes eram a ocupação
preferida da aristocracia francesa, de preferência nos salões em que se reuniam
para um café ou chá. A maioria ia pela curiosidade de saber sobre coisas frívolas . Muitos
levavam na brincadeira e não acreditavam realmente. Os jornais criticavam a “ociosidade moral e
intelectual. – “Ela se acha enamorada do magnetismo e da magia.”
Rivail é convidado por seu amigo
Fortier a comparecer em companhia dele a casa da Senhora Plainemaison. Tempos
depois outro amigo, Sr. Carlotti, também o convida a presenciar os fenômenos, e
segundo suas palavras eram provocados
pela alma dos mortos, e não pelas explicações que os céticos procuravam
explicar.
Mas foi com a família Baudin, que
recebeu as mensagens através das meninas Julie e Caroline.
Passa então a observar estes fenômenos;
pesquisa-os cuidadosamente, graças ao seu espírito de investigação, que sempre
lhe fora peculiar, não elabora qualquer teoria pré-concebida, mas insiste na
descoberta das causas.
Aplica a estes fenômenos o método
experimental com o qual já estava familiarizado na função de educador; e,
partindo dos efeitos, remonta às causas e reconhece a autenticidade daqueles
fenômenos.
Convenceu-se da existência dos
espíritos e de sua comunicação com os homens.
Grande transformação se opera na vida do prof. Rivail: convencido de sua condição de espírito encarnado, adota um nome já usado em existência anterior, no tempo dos druidas: Allan Kardec.
Grande transformação se opera na vida do prof. Rivail: convencido de sua condição de espírito encarnado, adota um nome já usado em existência anterior, no tempo dos druidas: Allan Kardec.
De 1855 a
1869, consagrou sua existência ao Espiritismo; sob a assistência dos Espíritos
Superiores, representados pelo Espírito da Verdade, estabelece as bases da
Codificação Espírita, em seu tríplice aspecto: Filosófico, Científico e
Religioso.
Obras básicas da Codificação :
Livro dos Espíritos, (1857)
Livro dos Médiuns (1861)
O Evangelho (1864),
O Céu e o Inferno (1865)
A Gênese (1868)
Obras Póstumas, contribuiu com outros livros básicos de
iniciação doutrinária. A estas obras junta-se a Revista Espírita, “jornal” de estudos psicológicos, lançado a 1º de
janeiro de 1858 e que esteve sob sua direção por 12 anos.
É também de sua iniciativa a
fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em 1º de abril de 1858 -
primeira instituição regularmente constituída com o objetivo de promover
estudos que favorecessem o progresso do Espiritismo.
Assim surgiu o Espiritismo: com a
ação dos Espíritos Superiores, apoiados na maturidade moral e cultural de Allan
Kardec, no papel de codificador.
REVELAÇÃO: O caráter essencial de toda revelação deve
ser a verdade. Revelar é dar a conhecer. Todas as religiões tiveram os seus
reveladores, e embora estivessem longe de haver conhecido toda a verdade,
tiveram a sua razão de ser providencial, porque eram apropriados ao tempo e ao
meio que onde viviam., semearam os germens do progresso que, mais tarde
deveriam desabrochar.
O Espiritismo, dando-nos a
conhecer o mundo invisível, que nos envolve e no meio do qual vivemos sem disso
desconfiarmos, as leis que o regem, suas relações com o mundo visível, a
natureza e o estado dos seres que o habitam,e, em conseqüência, o destino do
homem depois da morte, é uma verdadeira revelação.
Com a máxima “Fora da caridade não há salvação”,
procura ressaltar a igualdade entre os homens, perante Deus, a tolerância, a
liberdade de consciência e a benevolência mútua.
E a este princípio cabe juntar
outro: “Fé inabalável é aquela que
pode encarar a razão face à face, em todas as épocas da humanidade”. Esclarece
Allan Kardec:
“A fé raciocinada que se apóia nos fatos e na lógica, não deixa qualquer obscuridade: crê-se, porque se tem certeza e só se está certo, quando se compreendeu”.
“A fé raciocinada que se apóia nos fatos e na lógica, não deixa qualquer obscuridade: crê-se, porque se tem certeza e só se está certo, quando se compreendeu”.
Denominado “o bom senso
encarnado” pelo célebre astrônomo Camille Flammarion, Allan Kardec desencarnou
aos 65 anos, a 31 de março de 1869.
Em seu túmulo, no cemitério de
Père Lachaise (Paris), uma inscrição sintetiza a concepção evolucionista da
Doutrina Espírita: “Nascer, Morrer,
Renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”.
Morre em 1869 aos 65
anos, de um aneurisma, ainda em árduo trabalho.
“Perante as rajadas do
materialismo a agitar o oceano da experiência terrestre, a obra kardekiana
assemelha-se, à embarcação providencial que singre as águas revoltas com segurança.
Por fora, grandes instituições que pareciam grandes venerandos navios estalam
nos alicerces, enquanto esperanças humanas de todos os climas, lembrando barcos
de todas as procedências, se entrechocam na fúria de elementos, multiplicando
as aflições e os gritos dos náufragos que bracejam nas trevas.
A obra espírita é a
embarcação acolhedora, consagrada ao amor do bem. Urge, desse modo, que os
tripulantes felizes não se percam nos conflitos palavrosos ou nas divagações
estéreis.
Trabalhemos, acendendo
fachos de raciocínio para os que se
debatem nas sombras.
Todos concordamos que
Allan Kardek é o apóstolo da renovação humana, cabendo-nos o dever de dar-lhe
expressão funcional aos ensinos, com a obrigação de repartir-lhe a mensagem de
luz entre os companheiros de humanidade.
(Obras Póstumas, Nos Céus
da Gália, Justiça Divina, A Gênese)
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